O presidente do Clube Automóvel de Vila Real, Jorge Almeida, e a autarca de Montalegre, Fátima Fernandes, fizeram hoje um balanço “extremamente positivo” da etapa inaugural do mundial de ralicrosse, que decorreu este fim de semana na pista barrosã.
“O balanço é extremamente positivo, apesar das condicionantes que tivemos. A primeira foi termos de organizar a prova em junho, depois de ter estado prevista para agosto, sendo que toda a preparação aconteceu num espaço de tempo muito mais curto”, frisou Jorge Almeida, presidente do Clube Automóvel de Vila Real (CAVR), em declarações à agência Lusa.
Apesar desta alteração ao calendário divulgada pela Federação Internacional do Automóvel (FIA) em março, o responsável afirmou que as dificuldades foram superadas e foi possível organizar um evento desportivo que “ofereceu muito” ao público presente.
“Desportivamente, acho que correu muito bem. Quem veio a este evento não perdeu nada, antes pelo contrário: ganhou muito este fim de semana e isso deixa-nos super satisfeitos”, reiterou.
Quanto à instabilidade climatérica que acabou por marcar a 'agenda' da competição, Jorge Almeida considera que, apesar das previsões menos favoráveis, “o São Pedro” não se esqueceu de Montalegre.
“O São Pedro foi nosso amigo, só mandou vir a chuva na altura certa, quando as competições estavam a terminar, quer ontem [no sábado], quer hoje. Portanto, ajudou-nos e tudo correu bem”, salientou.
Ao mesmo tempo, o presidente mostrou-se orgulhoso por poder continuar a organizar uma competição de cariz internacional como o ‘World RX of Portugal’.
“Para nós é um privilégio muito grande, enquanto clube que vive de voluntários, da ‘carolice’, organizarmos provas do campeonato do mundo. É sempre um orgulho muito grande para mim, enquanto presidente do clube, e para todos os colaboradores, reconhecerem em nós capacidades para fazermos este trabalho que, normalmente, é feito por profissionais”, referiu.
Fátima Fernandes, presidente do município de Montalegre, partilhou da mesma opinião, mostrando-se “grata” por toda a “entrega” e “esforço” da organização em “dar uma imagem de excelência para o mundo” da etapa portuguesa do mundial de ralicrosse.
“O balanço é extremamente positivo. É um evento que traz retorno, em primeiro lugar, pela autoestima, pelo orgulho. Neste momento, os nossos emigrantes que puderam assistir à prova através da televisão dizem ‘isto passa-se na minha terra, em Montalegre’, ‘lá acontecem coisas ao nível dos maiores e dos mais ricos países do mundo’”, enalteceu.
Para a autarca, o regresso da pista barrosã à posição de primeira prova é reveladora das qualidades e capacidades da organização portuguesa, garantindo que o município continuará “na linha da frente” na promoção do circuito e do próprio território.
“Vamos continuar nesta senda, estando sempre à frente na promoção do nosso concelho, mostrando aquilo que temos, as nossas riquezas. Continuaremos na linha da frente a defender as nossas gentes e o nosso território”, concluiu.
Depois da jornada em solo português, organizada pelo município de Montalegre e pelo Clube Automóvel de Vila Real, o Campeonato do Mundo de ralicrosse tem nova jornada dupla na Noruega, em 17 e 18 de junho.
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