Já seguiu para a justiça o conflito entre Hamilton e Piquet. Nas últimas horas, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal (MPDFT) deu andamento à ação inicialmente tomada por quatro organizações associadas ao racismo e homofobia contra o antigo piloto de Fórmula 1 Piquet.
Tudo começou, recorde-se, com uma entrevista do brasileiro em novembro ao canal de Youtube Motorsports Talk em que, na análise de um acidente entre Hamilton e Max Verstappen no Grande Prémio de Silverstone de 2021, classificou o piloto britânico de "neguinho".
Piquet acabou por reconhecer a culpa e pedir desculpa, mas o processo parece não estar encerrado. "O que eu disse foi mal pensado, e não defendo isso, mas vou esclarecer que o termo usado é aquele que tem sido amplamente e historicamente usado coloquialmente no português brasileiro como sinónimo de 'cara' ou ‘pessoa’ e nunca teve a intenção de ofender", esclareceu o antigo tricampeão mundial de Fórmula 1 numa nota oficial.
Com os últimos desenvolvimentos, o ex-piloto brasileiro tem 15 dias para se pronunciar no processo, mas a posição das organizações que apresentaram a queixa é clara: pedem uma indeminização a rondar 1,9 milhões de euros.
Trata-se de um caso que já mediático além-fronteiras com algumas figuras reconhecidas do mundo do desporto a pronunciarem-se. Um deles foi Dani Alves que se mostrou incomodado com as declarações do compatriota.
Os próximos 15 dias podem assim trazer novos desenvolvimentos para o caso. Hamilton soma sete títulos mundiais de Fórmula 1 e promete continuar a ser uma das figuras da modalidade. Já Piquet deixou a sua marca com três conquistas em todo o mundo.
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