Bernie Ecclestone, bilionário inglês e ex-patrão de Fórmula 1, está a gerar grande polémica após ter defendido a invasão da Ucrânia por parte da Rússia, justificando as ações levadas a cabo por Vladimir Putin.
"Continuaria a levar um tiro por Putin. Esperava que não doesse, mas continuava. Isto porque ele é uma pessoa de primeira classe. O que ele está a fazer é o que acredita ser melhor para a Rússia. Infelizmente, como muitas pessoas do mundo empresarial, como eu, nós cometemos erros de vez em quando. E quando cometes um erro, tens de dar o teu melhor para conseguir desfazê-lo", afirmou Ecclestone, em entrevista ao programa "Good Morning Britain".
Bernie Ecclestone deixou ainda críticas a Volodymyr Zelensky, dizendo que o presidente ucraniano não tem feito esforços suficientes para chegar a um entendimento com Vladimir Putin.
"A outra pessoa na Ucrânia, entendo que a sua profissão costumava ser comediante e parece que quer continuar nessa profissão, porque se ele tivesse pensado sobre as coisas, definitivamente teria feito um grande esforço para falar com o senhor Putin, que é uma pessoa sensata, e que o teria ouvido e provavelmente poderia ter feito alguma coisa a respeito [da guerra]", afirmou o antigo patrão da F1, que garantiu que a morte de inocentes na Ucrânia "não foi intencional" por parte da Rússia.
Em comunicado, a atual direção da Fórmula 1 garante que as declarações são “pessoais” e estão “em contraste” com os “valores modernos do nosso desporto”.
O antigo líder da F1 é amigo de Putin desde que em 2014 se decidiu avançar para o Grande Prémio de Sochi.
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