O Mundial de Fórmula 1 terminou este domingo de forma dramática, com a vitória de Max Verstappen, mas batalha Mercedes vs Red Bull promete mais capítulos, agora fora de pista.
Após os comissários de corrida do Grande Prémio de Abu Dhabi terem rejeitado os dois protestos da Mercedes, a escuderia alemã sublinha que vai recorrer das decisões para o Tribunal de Grande Instância de Paris.
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Esta tarde, após a prova que coroou Max Verstapen como campeão do Mundo, a Mercedes apresentou dois protestos por alegada quebra dos artigos 48.8 e 48.12 do Regulamento Desportivo da Federação Internacional do Automóvel (FIA).
A equipa alemã entendeu que Max Verstappen ultrapassou Lewis Hamilton antes de passar a linha de meta para a derradeira volta, algo que não é permitido pelo artigo 48.8 do regulamento da Fórmula 1.
"A determinado ponto, e por um muito curto período de tempo, o carro 33 esteve ligeiramente à frente do carro 44, quando ambos aceleravam e travavam […] e não estava à frente quando terminou o período do safety car. O protesto foi recusado", pode ler-se na decisão dos comissários de corrida.
Sobre o segundo protesto, a Mercedes entendeu que houve ordens contraditórias da direção de corrida sobre o que fazer com os pilotos dobrados no último safety car que decidiu a corrida e o título de pilotos para Verstappen.
Inicialmente, a mensagem era para não se alterarem as posições em pista para, mas, após um pedido de esclarecimento de Chris Horner, chefe da Red Bull, a Michael Masi, diretor de corrida, deu ordem aos pilotos dobrados para recuperarem a volta de atraso face ao líder e permitiu, assim, que Lewis Hamilton e Max Verstappen se reagrupassem em pista a uma volta do final da prova.
Max, que parou para mudar de pneus com melhores condições e com mais aderência, ultrapassou Hamilton nas derradeiras curvas e venceu, sagrando-se assim campeão do Mundo pela primeira vez.
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