O VOR 65 português da Mirpuri Foundation Racing for the Planet, que vai disputar a próxima edição da Ocean Race, venceu hoje o primeiro Mirpuri Foundation Sailing Trophy, que terminou na Marina de Cascais.
Depois de conquistar a primeira regata, a tripulação do ‘skipper’ Yoann Richomme, Charles Caudrelier, duas vezes campeão da então Volvo Ocean Race, e dos olímpicos Bernardo Freitas e Frederico Pinheiro de Melo, foi igualmente a primeira a concluir em tempo real a segunda etapa da prova, entre Sesimbra e Cascais.
“Correu tudo bem. Fizemos uma boa largada e uma primeira bolina forte. Liderámos desde a primeira boia e depois desfrutámos a trabalhar em equipa. Temos uma tripulação fantástica, não tivemos nenhum problema e estamos satisfeitos”, contou Bernardo Freitas.
Já o ‘skipper’ francês do VOR 65 da Mirpuri Foundation Racing for the Planet não podia ter ficado mais satisfeito com o resultado das duas regatas costeiras e do trabalho desenvolvido pela sua tripulação.
“Vencemos Mirpuri Foundation Sailing Trophy, o que é um ótimo sentimento. Conseguimos formar uma equipa e estiveram todos maravilhosamente bem a bordo. Tive uma equipa com pessoas tão experientes, o que me facilitou bastante o meu trabalho. Estamos muito felizes por iniciar este projeto”, revelou Yoann Richomme, que vai liderar o barco português na próxima edição da Ocean Race, prevista arrancar no outono de 2021.
A segunda embarcação a chegar a Cascais foi o Green Eyes, um Wally 105, de Paulo Mirpuri, presidente da Fundação Mirpuri, e do ‘skipper’ António Fontes, que esteve na última edição da Volvo Ocean Race, enquanto o Sisi – The Austrian Ocean Race Project, de Gerwin Jansen, foi segundo na classe VO65.
Concluída a primeira edição da regata sustentável, que pretendia promover o regresso dos velejadores ao mar em segurança, após a paragem devido à covid-19, a Fundação Mirpuri, organizadora do troféu juntamente o Clube Naval de Cascais, vai doar o valor das inscrições das 56 embarcações a programas de conservação marinha.
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