O Open dos Estados Unidos em ténis anunciou hoje que terá lotação completa no último ‘major’ da temporada, em Nova Iorque, enquanto Wimbledon comunicou ter recebido autorização das autoridades governamentais para acolher pelo 50% dos espetadores.
O anúncio foi feito pela federação norte-americana de ténis (USTA) e, a confirmar-se, será o único torneio do Grand Slam a abrir as portas ao máximo de pessoas possível e o primeiro desde o início da pandemia provocada pela covid-19.
Depois das limitações impostas pelas autoridades governamentais e de ter encerrado as portas ao público, em 2020, o Open dos Estados Unidos, que terá lugar em Flushing Meadows, entre 30 de agosto e 12 de setembro, vai colocar os bilhetes à venda em 15 de julho.
“Embora tenhamos ficado orgulhosos por fazer o torneio em 2020, sentimos falta dos nossos adeptos, pois eles fazem do Open dos Estados Unidos uma experiência diferente de todas as outras”, defendeu o diretor geral da USTA, Mike Dowse.
Já Wimbledon, disputado na relva londrina, entre 28 de junho e 11 de julho, tem previsto acolher metade da capacidade habitual nas primeiras fases do torneio, uma medida que a organização espera ver alargada na fase final da prova.
“Estamos encantados por puder organizar o torneio, no mínimo, com 50% de público, no âmbito do Programa Governamental de Pesquisa de Eventos, e agradecemos a todos os que trabalham em estreita colaboração com o Governo, os organismos de saúde pública, a Merton e à nossa própria equipa”, comentou Sally Bolton, diretor executivo do All England Lawn Tennis Club.
Já o secretário da cultura britânico, Oliver Dowden, avançou que Inglaterra será “o primeiro país do mundo com condições para voltar a ter um torneio do Grand Slam com a lotação máxima”, um objetivo da organização para as meias-finais e finais das competições masculina e feminina.
“Teremos essa possibilidade graças ao sucesso da vacina e de tudo aquilo que já aprendemos com o Programa de Pesquisa de Eventos”, justificou o governante.
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