O presidente da Federação Portuguesa de Ténis (FPT) mostrou-se hoje orgulhoso da seleção lusa que venceu a África do Sul, por 4-0, e garantiu a permanência no Grupo I da zona Europa/África da Taça Davis.
"Estou muito feliz. Acho que jogámos bastante bem e é mais fácil jogar em casa na Taça Davis. É importante o apoio do público e para nós, que jogámos no nosso piso preferido e que a África do Sul não gosta, correu tudo de acordo com as nossas expetativas. Aliás, no primeiro dia, esperávamos um bocadinho mais de réplica, mas os nossos jogadores jogaram a um nível muito alto", defendeu Vasco Costa.
Após o triunfo de João Domingues no quarto encontro da eliminatória, frente ao jovem estreante Philip Henning, de 17 anos, por 6-4 e 6-0, o responsável federativo lembrou a senda vitoriosa da equipa portuguesa, durante o seu mandato, no Club Internacional de Foot-Ball (CIF), em Lisboa.
"Continuamos invictos. O Pedro [Sousa] é um menino da casa, o Gastão [Elias] treinou aqui durante muitos anos, o João Domingues treina no CIF atualmente e o João [Sousa], como bom profissional que é, adapta-se bem a qualquer clube e penso que, nesta altura, já se sente em casa. A seleção nacional já tem um carinho muito especial pelo CIF", destacou.
Garantida a manutenção no Grupo I da zona Europa/África, Portugal tem agora dois cenários em perspetiva para o ‘qualifying' de acesso ao Grupo Mundial, que irá realizar-se em fevereiro de 2019: Receber o Canadá ou jogar fora com o Cazaquistão, conforme ditar o sorteio agendado para dia 30 de outubro.
"A minha preferência era o Cazaquistão em casa. Não sendo possível, acho que prefiro jogar em casa, porque podemos escolher as condições e temos o apoio do público. Se formos a ver pelas individualidades de ambas as equipas, o Canadá é obviamente mais forte, mas os jogadores do Canadá não gostam de jogar em terra batida", confessou o presidente da FPT.
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