O capitão da seleção nacional de ténis defendeu hoje que faltou a Portugal “aproveitar um par de oportunidades” para equilibrar a eliminatória com a Finlândia, que, com o triunfo (3-1), se qualificou para as Finais da Taça Davis.

“Hoje foi um dia bastante mais equilibrado. Tivemos um encontro de pares decisivo, em que jogámos bem, mas faltou-nos aproveitar um par de oportunidades que podiam fazer diferença, não querendo tirar o mérito à equipa adversária”, comentou Rui Machado, em declarações à Lusa.

Depois da derrota nos dois encontros de singulares, disputados na sexta-feira, os tenistas portugueses Nuno Borges e Francisco Cabral estavam obrigados a vencer o desafio de pares para manter a discussão da eliminatória em aberto, mas os anfitriões Harri Heliovaara e Emil Ruusuvuori levaram a melhor, por 6-4 e 7-6 (8-6).

“A equipa adversária esteve muito confiante. Notou-se que o Emil Ruusuvuori fez a diferença em alguns momentos e isso fez prender o par para o lado deles, apesar de termos jogado muito bem como dupla. Foi pena, porque se tivéssemos feito o 2-1, podíamos ter equilibrado a eliminatória e tirado um pouco de moral à equipa adversária”, analisou.

Já com a derrota da equipa nacional consumada e o regresso da Finlândia às Finais da Taça Davis assegurado, pela quinta vez na história da competição, Rui Machado optou por proporcionar a estreia de Henrique Rocha, que conquistou o único ponto da eliminatória para o saldo nacional às custas da vitória sobre Eero Vasa, pelos parciais de 6-4 e 7-5.

“O Henrique Rocha jogou pela primeira vez, na Taça Davis é sempre importante ganhar a experiência. E pronto, saiu com a vitória. Foi um encontro muito disputado, mas foi uma grande experiência para eles. Espero que esta semana tenha sido uma grande experiência para que, nas próximas eliminatórias, ele esteja cada vez mais preparado para jogar nos encontros decisivos”, explicou o capitão português.

Enquanto a seleção nacional falhou pela quinta vez na história o acesso à fase final da emblemática competição, depois das derrotas frente à Croácia em 1994, Alemanha em 2017, Cazaquistão em 2019 e República Checa há um ano, a Finlândia garantiu o regresso às Finais, depois de ter atingido as meias-finais em 2023.