O tenista suíço Roger Federer sofreu para vencer o alemão Domink Koepfer, mas conseguiu acompanhar o campeão Rafael Nadal e o número um mundial, Novak Djokovic, até aos oitavos de final de Roland Garros, segundo ‘major’ da época.
O sérvio Novak Djokovic atingiu, pelo 12.º ano consecutivo, os oitavos de final em Paris, quebrando o recorde de Rafael Nadal e Roger Federer de 11 presenças, entre 2005 e 2016, ao bater o lituano Ricardas Berankis (93.º ATP), por 6-1, 6-4 e 6-1, em apenas uma hora e 32 minutos.
Com uma exibição de alto nível, baseada em 30 ‘winners’ e apenas cinco pontos perdidos no seu primeiro serviço, o campeão de Roland Garros de 2016 continua na perseguição pelo 19.º ‘major’ da carreira e na próxima ronda vai defrontar o jovem e estreante italiano Lorenzo Musetti (76.º), de 19 anos, que hoje derrotou o compatriota Marco Cecchinato, por 3-6, 6-4, 6-3, 3-6 e 6-3.
“Nunca nos defrontámos, mas treinámos algumas vezes, esta época, nesta superfície em Monte Carlo e outros torneios. Gosto realmente como ele joga. Será um grande desafio para mim. Por isso, não há dúvida que tenho de jogar a um nível alto, porque ele não terá muito a perder”, avançou o sérvio, de 34 anos, elogiando “a potência tanto com a direita como com a esquerda” de Musetti, que “pode jogar com muito ‘spin’, tem uma boa sensibilidade à rede, e pode fazer ‘amorties’.”
Tal como o tenista de Belgrado, o 13 vezes campeão de Roland Garros, Rafael Nadal, não facilitou a tarefa do britânico Cameron Norrie e em três sucessivos ‘sets’, com triplo 6-3, assegurou a passagem aos oitavos de final de um torneio do ‘Grand Slam’ pela 50.ª vez na carreira, um feito só alcançado por outros dois jogadores, Roger Federer (68) e Novak Djokovic (54).
“Hoje, tinha à minha frente um jogador que está a fazer uma ótima temporada. Fui para o ‘court’ sabendo que podia ser um encontro difícil e, em alguns momentos, foi. Estou feliz por ter vencido em três ‘sets’. Penso que fiz o que tinha de fazer. Por momentos, joguei bem, penso que joguei um bom primeiro ‘set’ e, em algumas ocasiões, tive que melhorar, estou confiante que posso fazê-lo”, confessou o esquerdino de Manacor, que é número três mundial.
Depois de ganhar o seu 103.º encontro na ‘catedral da terra batida’, onde só perdeu duas vezes, frente ao sueco Robin Soderling (2009) e Novak Djokovic (2015), Nadal, de 35 anos, vai ter pela frente na próxima fase do torneio o italiano Jannik Sinner (19.º), responsável pelo desaire do sueco Mikael Ymer, por 6-1, 7-5 e 6-3.
Já o suíço Roger Federer, a jogar o seu terceiro torneio da época, após uma ausência de mais de um ano, na sequência de duas cirurgias ao joelho direito, deparou-se com uma tarefa mais complicada para superar o alemão Dominik Koepfer, eliminado em quatro ‘sets’, com os parciais de 7-6 (7-5), 6-7 (3-7), 7-6 (7-4) e 7-5, ao cabo de três horas e 35 minutos.
Consumada a vitória diante do 59.º colocado no ‘ranking’ ATP, o helvético, de 39 anos, vai medir forças com o italiano Matteo Berrettini, número nove mundial, no próximo desafio no pó de tijolo parisiense, onde venceu em 2009 e não jogava desde 2019.
Na competição feminina, a polaca Iga Swiatek, de 20 anos, continua irredutível na defesa do título conquistado no pó de tijolo em 2020 e hoje ultrapassou Anett Kontaveit, da Estónia, por 7-6 (7-4) e 6-0, para marcar encontro com a ucraniana Marta Kostyuk.
Assim como a número nove mundial, a norte-americana e vice-campeã de Roland Garros, Sofia Kenin (5.ª WTA), também somou mais um triunfo, desta feita frente à compatriota Jéssica Pegula, por 4-6, 6-1 e 6-4, numa jornada em que a ucraniana Elina Svitolina (6.ª) ficou pelo caminho, ao perder com a checa Barbora Krejcikova, pelos parciais de 6-3 e 6-2.
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