O espanhol Pablo Carreño Busta, número 11 no ranking da ATP, quer revalidar o título conseguido no ano passado no Estoril Open, que vai ser disputado a partir deste sábado.
Carreño participou em todas as edições desde que o Estoril substituiu o antigo Portugal Open, realizado em Oeiras, e cada ano progrediu mais no quadro: em 2015 chegou aos quartos de final, em 2016 foi finalista e em 2017 levou a vitória.
O tenista espanhol levou o triunfo no ano passado após eliminar os seus compatriotas Tommy Robredo, Nicolás Almagro -ganhador em 2016- e David Ferrer, e vencer na final o luxemburguês Gilles Müller (6-2 e 7-6).
Porém, o vigente campeão não vai chegar no seu melhor momento após ter renunciado a jogar em Monte Carlo devido a uma inflamação num disco lombar, numa temporada na qual já perdeu encontros por uma lesão num polegar e uma gastroenterite.
O cartaz contará com doze das cinquenta melhores raquetes do planeta, com o sul-africano Kevin Anderson, oitavo do mundo e finalista do último US Open, como primeiro cabeça de série.
A lista de favoritos fica completa com o britânico Kyle Edmund (23º), o espanhol Albert Ramos (40º), e o luxemburguês Gilles Müller (28º).
Além de Carreño e Ramos, o torneio vai contar com os espanhóis David Ferrer e Roberto Carballes, assim como com os argentinos Leonardo Mayer e Federico Delbonis.
A representação da Argentina poderá ampliar-se caso Carlos Berlocq, ganhador do torneio em 2014, ultrapassar a fase de qualificação.
Também vai tentar superar a eliminatória prévia o brasileiro Rogério Dutra Silva, enquanto Portugal contará com João Sousa - número 67 no ranking - no quadro principal e Gastão Elias e Pedro Sousa na ronda de qualificação.
Esta vai ser a quarta edição do torneio no Estoril e o montante de prémios vai subir para os 501.345 euros.
O Estoril Open, disputado sobre terra batida, foi realizado em Oeiras entre 1990 e 2014, e foi transferido ao Clube de Ténis do Estoril em 2015.
Das 28 edições do torneio, 13 acabaram com um vencedor espanhol, entre eles Carlos Costa (1992 e 1994), Carlos Moyá (2000), Juan Carlos Ferrero (2001) e Albert Montañés (2009 e 2010), além de Carreño.
Entre os ganhadores não espanhóis do torneio destacam-se tenistas ilustres como Novak Djokovic (2007), Roger Federer (2008) e Juan Martín del Potro (2011 e 2012).
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