Johanna Konta recuperou para o ténis britânico feminino o orgulho há muito tempo perdido e qualificou-se para as meias-finais de Wimbledon, deixando pelo caminho a romena Simone Halep, uma vez mais desafortunada no 'assalto' à liderança do 'ranking'.
A queda de Halep, que era a segunda cabeça de série, deixa o quadro feminino (ainda) mais em aberto, com Konta, a espanhola Garbine Muguruza, a norte-americana Venus Williams e a eslovaca Magdalena Rybarikova nas meias-finais.
No único jogo do quadro masculino, ainda dos oitavos de final, adiado da véspera por falta de luz, o sérvio Novak Djokovic foi naturalmente mais forte do que o francês Adrian Mannarino, com os parciais de 6-2, 7-6 (7-5) e 6-4.
Há quase 40 anos que o All England Club não tinha o prazer de vitoriar uma tenista 'da casa' numa fase tão avançada da prova. Foi Virginia Wade, em 1978, e agora é Konta, que ganhou a Halep por equilibrados 6-7 (7/2), 7-6 (7/5) e 6-4.
Para Halep, o desaire não podia ser mais 'pesado', já que ficou a uma vitória de ser a nova líder do 'ranking', como tudo parecia indicar, depois da queda nos 'quartos' da alemá Angelique Kerber.
Tal como na final de Roland Garros, Halep deixa escapar esse objetivo por muito pouco, 'entregando' aqui a coroa à checa Karolina Pliskova, curiosamente uma tenista sem títulos de 'Grand Slam' - o melhor que tem é ter sido finalista do Open dos Estados Unidos em 2016 - e eliminada em Wimbledon na primeira ronda.
A tenista de melhor palmarés das que continuam a jogar é Venus Williams, que venceu a 'batalha de gerações' com a letã Jelena Ostapenko, de 20 anos apenas (17 anos mais nova do que a rival).
Venus, já pentacampeã de Wimbledon, ganhou à recente campeã de Roland Garros por 6-3 e 7-5 e segue agora para o jogo contra Konta, no que será a sua 22.ª participação em 'meias' de torneios do Grand Slam.
Muguruza foi finalista em 2015 e campeã de Roland Garros no ano passado, mas não voltou a brilhar a este nível desde então. Agora, venceu a russa Svetlana Kuznetsova, em dois ‘sets', com parciais de 6-3 e 6-4. Atual 15.ª do 'ranking', prepara-se também para um bom 'pulo' na classificação.
O último 'obstáculo' para a chegada à final chama-se Magdalena Rybarikova, que deixa pelo caminho a norte-americana CoCo Vandeweghe. Os parciais foram de 6-3 e 6-3, para a eslovaca.
De manhã, completara-se o programa dos 'oitavos', que ficaram por concluir por falta de luz e Djokovc fez valer todos os seus galões ante um adversário gaulês que deu relativamente pouco trabalho.
O sérvio, campeão nas edições de 2011, 2014 e 2015, superiorizou-se a Mannarino em três 'sets', pelos parciais de 6-2, 7-6 (7-5) e 6-4.
Nos quartos de final, Djokovic, segundo cabeça de série em Londres, defrontará o checo Tomas Berdych.
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