David Ferrer entra hoje em ação no Portugal Open depois de ter recebido um wild card mal se soube da desistência de Del Potro, atual detentor do troféu. João Lagos, diretor do torneio, deposita grandes esperanças na prestação do número 4 do mundo, mas alerta para o valor do adversário que terá de enfrentar esta tarde de quarta-feira.
«Vamos a ver se lhe corre bem o dia. O Vasselin é um valor do ténis francês a subir de dia para dia. É óbvio que seria melhor para o torneio que fosse o David Ferrer a continuar em prova, mas a este nível tudo é possível, embora os fãs desejem que seja o Ferrer a seguir em frente», admite Lagos, que espera que em dia feriado e com a estreia de Ferrer o recinto do Jamor esteja mais composto.
«Estes dias ajudam. Os dias mais difíceis são os dias de semana em que as pessoas têm as suas obrigações profissionais. É pena que não tenhamos ainda condições para realizar jogos à noite, o que seria uma achega muito boa. Sobretudo para os fãs do ténis, que aqui gostariam de estar durante a semana. Um dia chegaremos lá, antes de eu morrer criaremos essas condições», promete João Lagos, que comentou ainda a exibição de ontem de Gastão Elias.
«Teve uma grande vitória ontem. Não é para qualquer um vencer o Horacio Zeballos e é mais um exemplo do grande nível que o ténis português já atingiu», concluiu.
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