Uma “vitória numa final sofrida ainda sabe melhor”, defendeu o tenista português Henrique Rocha, referindo-se à conquistada no domingo frente ao georgiano Nikoloz Basilashvili, em três sets, para vencer o primeiro título challenger da carreira, em Múrcia.
“Foi um encontro muito difícil, em que comecei sempre por baixo. Estive sempre um bocadinho a correr atrás do resultado, mas uma vitória numa final sofrida ainda sabe melhor”, confessou o jovem portuense, de 19 anos, em declarações à Lusa.
Henrique Rocha, número 248 do ranking ATP, derrotou Basilashvili, antigo ‘top 20’ mundial e atual 1086.º classificado, pelos parciais de 3-6, 7-6 (7-0) e 7-5, num encontro disputado em terra batida e que teve a duração de duas horas e 56 minutos.
“Depois de perder o primeiro set, só pensava em lutar até ao último ponto, sabia que ele podia quebrar um bocadinho. Ele esteve a servir para fechar no segundo set, mas mantive-me sempre sólido, a fazer o meu melhor e no final acabou por cair para o meu lado e por ele ceder um bocadinho”, explicou.
Depois dos seis troféus ITF conquistados em 2023 e de chegar pela primeira vez a uma final de um torneio challenger em Múrcia, Henrique Rocha tornou-se no 11.º tenista português a ganhar um título no ATP Challenger Tour.
“Soube-me muito bem conquistar o título. Fiquei muito contente pelo troféu e pelo bom nível de ténis. É, sem dúvida, uma semana que vou lembrar ao longo da minha carreira. Espero que haja muitas mais, mas já estou muito focado em Girona, onde vou ter mais desafios pela frente”, finalizou o jogador do Centro de Alto Rendimento da Federação Portuguesa de Ténis.
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