Os tenistas portugueses Gastão Elias e Frederico Silva consideraram esta terça-feira que fizeram um bom encontro, apesar da derrota em dois ‘sets’ com Ariel Behar e Aliaksandr Bury na primeira ronda de pares do Estoril Open.
“Foi um encontro bom. Pelo menos, eu acho que jogámos bem. Talvez não tenhamos jogado o nosso melhor ou não tenha sido o melhor dia em campo... Eles estiveram muito bem, jogaram muito bem, especialmente no capítulo do serviço – estava difícil arranjar soluções para responder. E depois a diferença esteve nos detalhes. Eles salvaram algumas bolas ali à frente na rede, que são típicas de jogadores que estão acostumados a jogar pares. Infelizmente, eles mereceram ganhar”, admitiu Elias.
Também Frederico Silva defendeu que, apesar de terem perdido por 6-3, 7-6 (8-6) com o par composto pelo uruguaio e o bielorrusso, ele e o seu novo companheiro fizeram um bom jogo.
“Estivemos sempre mais perto de quebrar o serviço aos nossos adversários do que o contrário, mas eles conseguiram um ‘break’ a mais. Sentimos sempre que estávamos dentro do jogo, mas também que nos falta algum ritmo de pares. Em algumas situações, reparámos que eles estavam mais rotinados”, assumiu ‘Kiko’.
A renovada parceria entre ambos - Elias ‘respondeu’ a João Sousa, que optou por trocar o seu parceiro habitual no Estoril Open por Kyle Edmund, ‘roubando’ o antigo companheiro do britânico - pode ser para continuar.
“Eu gosto muito de jogar com o Fred, já ganhámos um ‘challenger’ juntos. Ele joga muito bem pares, tem qualidades para isso”, salientou o número dois nacional, que não excluiu a hipótese de ele e Silva poderem representar uma nova solução para o par da Taça Davis.
“Não sei... ultimamente tenho jogado sempre eu e o João [Sousa]. Mas acho que para formar uma boa parceria é preciso jogar muito tempo juntos e muitos jogos. Infelizmente com o Fred não tive muitas oportunidades”, lamentou o 107.º tenista mundial.
Frederico Silva, que venceu os títulos de pares juniores do Open dos Estados Unidos (2012) e de Roland Garros (2013) ao lado de Edmund, também reconheceu que a parceria com Elias, que lhes valeu o título de pares do ‘challenger’ de Porto Alegre, em 2015, precisa de ser afinada.
“Acho que hoje não foi dos melhores jogos que fizemos, mas também precisamos de jogar mais vezes juntos para ganhar algumas rotinas e nos habituarmos melhor ao jogo um do outro”, concluiu.
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