O tenista suíço Roger Federer ‘dominou’ hoje a entrega dos prémios Laureus, tendo conquistado dois galardões na cerimónia que decorreu no Mónaco, e em que Cristiano Ronaldo voltou a ficar de fora da lista dos vencedores.
O futebolista português foi pela quinta vez nomeado para o galardão de melhor desportista do ano, repetindo o feito de 2009, 2014, 2015 e 2017, mas, tal como no passado, acabou por falhar a conquista do prémio, algo que nunca aconteceu a um futebolista.
A ‘estrela’ foi Federer, que, além do melhor atleta de 2017, protagonizou o melhor regresso do ano e saiu de Monte Carlo com dois Laureus, elevando o total de carreira para seis.
“É com humildade que recebo este prémio à frente de desportistas fantásticos. Sou um privilegiado”, disse o suíço num curto discurso em Monte Carlo.
Além de Ronaldo, o tenista de 36 anos bateu nomes como o fundista britânico Mo Farah, o ciclista britânico Chris Froome, o piloto britânico de Fórmula 1 Lewis Hamilton e o tenista espanhol Rafael Nadal para suceder ao jamaicano Usain Bolt, vencedor da última edição.
O ténis foi mesmo o desporto que dominou a cerimónia deste ano dos Laureus, com a norte-americana Serena Williams a vencer o prémio de melhor desportista feminina do ano, à frente das compatriotas Allyson Felix (atletismo), Mikaela Shiffrin (alpinismo) e Katie Ledecky (natação) e também da sul-africana Caster Semenya (atletismo) e da espanhola Garbine Muguruza.
A Mercedes-AMG Pretonas, de Fórmula 1, foi considerada a equipa do ano e o prémio de revelação de 2017 foi para golfista espanhol Sergio García.
Os prémios Laureus, conhecidos como os ‘Óscares’ do desporto, são atribuídos desde o ano 2000, tendo Lisboa acolhido a organização das edições de 2004 e 2005.
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