A antiga tenista Martina Navratilova revelou hoje estar livre de cancro, depois de um diagnóstico duplo, da mama e na garganta, que a fez temer não viver tempo suficiente até ao próximo natal.
A antiga líder do ténis mundial feminino, de 66 anos, vencedora de 18 torneios do Grand Slam, disse no início de janeiro que tinha um duplo diagnóstico, mas veio agora dizer que as notícias são boas, apesar de ainda ter de fazer radioterapia preventiva.
“Até ao que puderam constatar, já não tenho cancro”, disse a ex-jogadora citada pela imprensa britânica, no seguimento de uma entrevista que deu a Piers Morgan e que será divulgada ainda hoje no programa da TalkTv.
Martina Navratilova, norte-americana de origem chega, revelou também ter entrado em pânico durante três dias, quando recebeu o diagnóstico da doença, e pensou que não iria chegar ao natal seguinte.
“Foi na primeira semana de dezembro. Disse para mim mesmo que estaria no natal, mas talvez não no seguinte”, começou por dizer, antes de os médicos lhe revelarem que a situação era tratável, com possibilidades de cura na ordem dos 95%.
Martina Navratilova é um dos grandes nomes da história do ténis, tendo marcado uma ‘era’ na modalidade, com 332 semanas como número um do mundo, entre 1978 e 1987, e um total de 59 títulos do ‘Grand Slam’, um recorde na Era Open, divididos entre 18 de singulares, 31 de pares femininos e 10 de pares mistos.
No palmarés, tem um total de 167 títulos de singulares e 177 de pares, números que representam recordes na Era Open.
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