O tenista norueguês Casper Ruud disse hoje que guarda boas memórias do título conquistado em 2023 no Estoril Open, onde espera esta semana fazer bons testes para a temporada de terra batida.
“Guardo boas memórias do ano passado. [...] É um lugar perfeito para mim, no ano passado correu muito bem, ganhei o torneio. Estou aqui, sobretudo, para desfrutar e ter uns bons testes em terra batida, para me preparar para Monte Carlo na próxima semana. Hoje, está a nevar na Noruega, por isso não fazia sentido estar lá”, brincou.
Após a vitória sobre o neerlandês Botic van de Zandschulp, Ruud, que ficou isento da primeira ronda, afiançou estar “muito satisfeito com o primeiro encontro” em terra batida e assumiu que o triunfo por 6-1 e 6-2 proporcionou “um aumento de confiança”.
O norueguês, finalista de Roland Garros nos dois últimos anos, disse que percebeu, após perder na segunda ronda do Open dos Estados Unidos, que tinha de ser mais agressivo no seu jogo, depois de ter estado “a correr, a defender durante cinco sets”.
“Sentei-me no balneário depois e disse a mim próprio e ao meu treinador que era altura de fazer alguma mudança, porque não é divertido estar sempre a correr, a defender. A partir desse momento, procurei nos treinos ir para pancadas mais agressivas, jogar mais rápido de direita e esquerda, aceitar que ia haver mais erros”, referiu.
O oitavo tenista mundial lembrou que, no ano passado, a sua pancada de direita “era cinco quilómetros/hora mais lenta do que em 2022”.
“O objetivo para 2024 é recuperar, pelo menos, cinco quilómetros/hora, ou até mais. Por que não? O [Jannik] Sinner e o [Carlos] Alcaraz estão a ‘destruir’ a bola. Penso que também tenho o poder, apenas tenho de o usar da melhor maneira”, referiu.
Nos quartos de final, Ruud vai defrontar o húngaro Marton Fucsovics (85.º), que derrotou o francês Gaël Monfils (45.º) em três sets.
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