A ucraniana Elena Svitolina, quinta da classificação mundial WTA, e a holandesa Kiki Bertens, sétima, comunicaram hoje que estarão ausentes do Open dos Estados Unidos em ténis, um dos quatro torneios do ‘Grand Slam’.
“Não tenho a certeza de poder viajar para os Estados Unidos sem meter a minha equipa e a mim mesma em perigo”, escreveu Elena Svitolina no Instagram, em relação ao torneio em Nova Iorque e à pandemia da COVID-19.
Pela mesma razão, Kiki Bertens não estará no torneio, a disputar entre 31 de agosto e 13 de setembro, com a holandesa a comunicar a ausência após uma “longa reflexão”.
“O problema da COVID-19 é ainda muito preocupante. A saúde de cada um está acima de tudo e o controlo do vírus é uma prioridade”, justificou a holandesa, semifinalista em Roland Garros em 2016.
As ausências de Svitolina e Bertens juntam-se às da australiana Ashleigh Barty, líder do ‘ranking’ mundial, que já tinha anunciado, em 30 de julho, que não estaria no US Open, devido aos riscos existentes.
No quadro masculino, também o espanhol Rafael Nadal, segundo do ‘ranking’ mundial, anunciou na terça-feira que não competirá em Nova Iorque, igualmente devido à pandemia, mas criticando também aquilo a que designou de “calendário de loucos”.
Com o reagendamento de torneios, o Open dos Estados Unidos antecede o Masters 1.000 de Roma (20 a 27 de setembro) e o torneio de Roland Garros, tradicionalmente entre maio e junho, a partir de 27 de setembro.
O líder mundial, o sérvio Novak Djokovic, está inscrito, mas ainda não decidiu se competirá em Nova Iorque.
A pandemia de COVID-19 já provocou mais de 715 mil mortos e infetou mais de 19,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Os Estados Unidos são o país com mais mortos (160.104) e também com mais casos de infeção confirmados (mais de 4,8 milhões).
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