Djokovic deu uma entrevista ao jornal italiano Corriere della Sera onde abordou alguns temas relacionados com a sua carreira no ténis, nomeadamente com os históricos rivais Federer e Nadal, com quem não consegue manter uma relação de amizade mesmo fora de competição:
"Nunca fui amigo de Federer. Entre rivais não pode. Mas nunca fomos inimigos. Sempre tive um grande respeito por Federer, foi um dos maiores de todos os tempos. Teve um impacto extraordinário, mas nunca fomos próximos", começou por dizer a respeito o agora ex-tenista suíço, antes de manter a mesma postura quanto ao espanhol Nadal:
"No início íamos jantar juntos, mas é impossível sermos amigos. Sempre tive um grande respeito e admiração pelo Rafa. É graças a ele e ao Federer que cresci e me tornei no que sou hoje. Isso vai unir-nos para sempre. Sinto gratidão para com eles. Vi o Nadal mais vezes nos últimos 15 anos do que vi a minha mãe", acrescentou.
Esta foi uma entrevista em que o tenista sérvio abordou ainda uma fase complicada da carreira, quando se recusou a vacinar contra a Covid-19 e foi deportado depois de ser impedido de participar no Open da Austrália em 2022:
"Estive numa prisão. Não podia abrir a janela. Estive menos de uma semana lá, mas encontrei gente jovem e refugiados de guerra que estavam ali há muito tempo. O meu caso serviu para ajudá-los e quase todos foram libertados pouco depois", contou, deixando ainda uma promessa a alguém que não lhe passou despercebido:
"Um jovem sírio estava naquele sítio há nove anos e agora está nos Estados Unidos. Quando regressar ao país este ano, quero encontrar-me com ele e convidá-lo para ir assistir ao US Open",sublinhou.
Djokovic, recorde-se, falhou recentemente o Masters 1.000 de Madrid tal como Nadal, a contas com uma lesão prolongada.
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