Novak Djokovic mostrou-se novamente inflexível a respeito da sua rejeição em se vacinar contra a COVID-19, mesmo que possa ficar de fora do US Open no final de agosto, tal como aconteceu no início deste ano no Open da Austrália.
As autoridades americanas mantêm a obrigação de vacinação contra o coronavírus para entrar no país.
Questionado na conferência de imprensa de antevisão do Wimbledon se mantém a sua postura de não se vacinar, Djokovic respondeu com um lacónico "sim".
"Vai insistir nessa decisão?", continuou o jornalista. "Sim", respondeu novamente o sérvio, para quem Wimbledon pode ser o último Grand Slam da temporada.
"Hoje, levando em conta a situação, não estou autorizado a entrar nos Estados Unidos. É uma motivação a mais para jogar bem aqui [em Wimbledon]", acrescentou o sérvio, que procura o seu sétimo título no Grand Slam na relva.
"Gostaria de ir aos Estados Unidos, mas neste momento não é possível. Não posso fazer grande coisa. Depende realmente do governo norte-americano de aceitar ou não a entrada de uma pessoa não vacinada no seu território", continuou.
Por não estar vacinado contra a COVID-19, Djokovic foi deportado da Austrália em janeiro antes do início do primeiro Grand Slam da temporada, onde pretendia chegar ao seu décimo título.
Além disso em Wimbledon nenhum tenista somará pontos, já que a ATP decidiu que o torneio não contará para a classificação do seu ranking após a exclusão de russos e bielorrussos devido a guerra na Ucrânia.
Atualmente número 3 do mundo, Djokovic já ganhou três vezes o US Open (2011, 2015 e 2018) e soma 20 títulos de Grand Slam na carreira.
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