Satisfeito com o atual momento de forma. Foi assim, com um ar satisfeito e confiante que David Ferrer marcou presença na sala de imprensa após bater o norte-americano Ryan Anderson em dois sets (6-4 e 6-0).
Apesar de uma segunda partida totalmente desnivelada, o jogador espanhol contrapôs essa ideia e considera que o que decidiu o encontro foi a sua maior eficácia nos pontos mais importantes.
"Foi duro. Em pontos importantes ele falhou, mas custou-me muito. No segundo set comecei bem, mas foi uma partida muito completa da minha parte e muito trabalhada".
Ferrer antecipou ainda a partida com o compatriota mais novo. O tenista de 35 anos considera que o 1º cabeça de série do torneio atravessa o melhor momento de forma da carreira, no entanto, diz-se confiante na vitória e no apuramento para a final, a sua segunda no Estoril, depois do amargo de boca que teve em 2003.
"Será um bom encontro e tentarei ser competitivo e tentar manter a mesma linha. O Pablo [Carreña Busta] está no seu melhor momento da sua carreira, mas eu tenho a confiança para lhe dificultar a vida".
Sobre as condições no Estádio Millennium com muito vento no 'pó de tijolo', para o tenista isso não serve de desculpa e explica porquê.
"No Estoril [Open] há sempre muito vento. E afinal o vento era para os dois jogadores, com o vento contra é pior".
David Ferrer reconheceu que está a viver a pior fase da carreira enquanto tenista, no entanto, ainda se sente com força para "mudar essa dinâmica" e prosseguir a carreira por mais uns anos. Para já o espanhol sente-se feliz em court.
"Esta temporada está sendo a pior da minha carreira, aceito e vou tentar mudar esta dinâmica. Estou feliz por estar nas meias-finais de um torneio ATP".
"Até quando vou jogar ténis? Ainda me divirto e quero ser competitivo. Levanto-me de manhã porque gosto do ténis. Vou tentar um ano mais. Quando sentir que quero ficar em casa pararei. Por agora não", afiançou.
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