O tenista argentino Guido Pella, retirado do Masters 1.000 de Cincinnati pela organização porque o seu preparador físico fora testado positivamente à covid-19, disse hoje que afinal se tratava de um teste negativo e deplorou o "erro grave".
"O meu preparador físico [Juan Manuel Galván] foi testado negativo e aparentemente nunca teve o vírus. Penso que houve um erro muito grave da parte de alguém e espero que me possam dar explicações pertinentes, porque o que vivi nesta última semana foi muito difícil", disse Pella, em vídeo divulgado através do Instagram.
O atual 35.º do ranking mundial, de ar abatido, revelou ainda que foi testado cinco vezes só na semana passada, sempre com resultado negativo.
"Ontem, ao meio dia, testaram o meu preparador físico, e, coincidência, deu negativo. Então, imaginem com que disposição acordei", acrescenta.
Há uma semana o positivo de Galván levou a federação norte-americana de ténis (USTA) a retirar do quadro do torneio (este ano disputado em Nova Iorque) Pella e ainda o boliviano Hugo Dellien, que partilha com o argentino os serviços do preparador físico, por "contacto estreito e prolongado", impondo-lhes quarentena.
O fim da quarentena só acontecerá na próxima segunda-feira, dia do arranque do Open dos Estados Unidos, também em Nova Iorque, que Pella espera poder disputar.
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