O tenista sérvio Novak Djokovic poderá defender o título em Roland Garros, apesar de não estar vacinado contra a covid-19, na sequência de decisão anunciada hoje pelo governo francês de suspender a obrigatoriedade do certificado de vacinação.
O primeiro-ministro francês, Jean Castex, anunciou, em entrevista ao canal TF1, que a apresentação do certificado só continuará a ser obrigatória em instituições médicas, como hospitais e lares de idosos, a partir de 14 de março, o que permitirá ao segundo classificado do ranking mundial disputar o torneio.
A ministra francesa com a pasta do Desporto, Roxana Maracineanu, tinha advertido que Djokovic não poderia disputar o segundo torneio do Grand Slam de 2022, entre 22 de maio e 05 de junho, caso não estivesse vacinado contra a covid-19 e a apresentação do certificado continuasse a ser obrigatória.
O sérvio, vencedor de Roland Garros em 2016 e 2021, tentou disputar em janeiro o Open da Austrália, cujo governo exige a apresentação de certificado de vacinação para autorizar a entrada no país, acabando por ser impedido de defender o título no primeiro Grand Slam deste ano e deportado.
A vaga de infeções pelo coronavírus, que provoca a covid-19, registada durante os primeiros meses do inverno, está em declínio há várias semanas em França, segundo os dados oficiais.
O número de novos casos de contaminação situou-se na quarta-feira em 53.152, contra mais de 70.000 há uma semana, e a pressão também está a diminuir nos hospitais.
O alívio das restrições em França permitirá também a Djokovic disputar o Masters 1.000 de Monte Carlo, que se realiza entre 09 e 17 de abril.
A covid-19, doença respiratória provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, na China, provocou pelo menos 5.962.297 mortos em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
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