A organização do torneio de ténis de Wimbledon confirmou, em comunicado emitido início da tarde desta quarta-feira, que não irá aceitar a participação de tenistas russos e bielorrussos, em virtude da invasão à Ucrânia.
Os responsáveis por aquele torneio do Grand Slam vincam assim o "apoio a todos aqueles que foram afetados pelo conflito na Ucrânia", condenando "as ações ilegais da Rússia", tendo em conta "as orientações traçadas pelo governo do Reino Unido, especialmente em relação a organismos e eventos desportivos".
"Compartilhamos a condenação universal das ações ilegais da Rússia e consideramos cuidadosamente a situação no contexto dos nossos deveres para com os jogadores, a nossa comunidade e o público em geral no Reino Unido como instituição desportiva britânica. Também levamos em consideração as orientações estabelecidas pelo governo do Reino Unido especificamente em relação a órgãos e eventos desportivos", explicam os responsáveis do All England Club, organizadores do torneio.
"Dado o perfil dos campeonatos no Reino Unido e em todo o mundo, é nossa responsabilidade desempenhar o nosso papel nos esforços generalizados do governo, indústria, instituições desportivas e criativas para limitar a influência global da Rússia através dos meios mais fortes possíveis", acrescentam.
"Nas circunstâncias de tal agressão militar injustificada e sem precedentes, seria inaceitável para o regime russo obter quaisquer benefícios do envolvimento de jogadores russos ou bielorrussos no nosso torneio", sublinham.
"Assim, é nossa intenção, com profundo pesar, recusar entradas a jogadores russos e bielorrussos para a edição de 2022", terminam.
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