A dupla João Sousa-Gastão Elias não conseguiu manter as cores nacionais presentes até ao último dia do 25.º Portugal Open em ténis, ao perder hoje nas meias-finais do torneio de pares com Santiago Gonzalez e Scott Lipsky.
Mexicano e norte-americano, terceiros cabeças de série, venceram com os parciais de 6-3 e 6-3, em 64 minutos.
A tarefa da dupla portuguesa, convidada da organização, não era, à partida, fácil, já que pela frente tinham os terceiros favoritos do quadro de pares, mais concretamente Santiago Gonzalez, o 37.º do ranking de pares, e Scott Lipsky, número 38.
Sem ranking para contar história, o duo Gastão-João tentou manter vivas as esperanças nacionais até ao último dia, mas cometeu dois “pecados” cruciais para a decisão do primeiro “set”: permitiu o “break” da dupla do mexicano e norte-americano logo no início do encontro e não conseguiu converter nenhum dos cinco pontos de “break” de que dispôs.
Ao contrário do encontro dos quartos de final, em que foram “empurrados” por um “Centralito” muito para além da capacidade máxima, hoje os dois primeiros tenistas nacionais não tiveram casa cheia e o seu campo talismã de pouco lhes valeu para contrariar as dinâmicas bem afinadas dos adversários.
Mais consistentes, os terceiros pré-designados fecharam os seus jogos de serviço sem dificuldades e mostraram-se mais agressivos nos jogos dos opositores, acabando mesmo por quebrar o serviço de Gastão Elias quando este servia para 4-3.
Estava feito o “break” que ditou o fim da esperança portuguesa de chegar ao último dia da 25.ª edição do Portugal Open e, como tal, estar presente numa final, algo que só aconteceu em singulares com Frederico Gil (perdeu com Albert Montanes) em 2010.
O “break” abalou a confiança dos portugueses e o par Gonzalez- Lipsky haveria mesmo de voltar a quebrar para fechar o encontro com duplo 6-3.
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