Portugal ambiciona “bons resultados e mesmo medalhas” nos Mundiais de surf adaptado, que decorrerão em dezembro, nos Estados Unidos, competição na qual estará representando por três atletas já com experiência na prova.
João Aranha, presidente da Federação Portuguesa de Surf (FPS) lembrou, em declarações à agência Lusa, que os surfistas lusos que vão competir em Pismo Beach, na Califórnia, têm excelentes resultados a nível europeu
“Esperamos bons resultados e medalhas, os nossos três atletas estão num excelente momento de forma. A Marta Paço, que tem apenas 15 anos, e o Nuno Vitorino são campeões europeus, e foram terceira e quarto nos Mundiais anteriores. O Camilo Abdula é vice-campeão europeu”, afirmou João Aranha.
A seleção portuguesa para os Mundiais, que decorrerão entre 06 e 11 de dezembro, foi divulgada após dois estágios de observação realizados recentemente em Viana do Castelo e Peniche.
O presidente da FPS mostrou-se satisfeito com o facto de o surf adaptado português marcar presença em grandes competições internacionais, mas admitiu que ainda há muito a fazer para o desenvolvimento da modalidade.
“Ainda não há muitos atletas com ‘handicap’ a aparecerem para praticar surf. Há caminho a fazer nesse sentido, porque, atualmente, ainda não conseguimos realizar campeonatos nacionais”, referiu.
Segundo João Aranha, a captação de atletas “é um desafio, porque alguns dos que aparecem acabam por desistir”, pelo que a observação para representantes da seleção nacional, liderada por Bernardo Abreu, “vai sendo feita caso a caso, com atletas que são recomendados”.
O presidente da FPS explicou que devido à falta de competições nacionais, os atletas que integram a seleção portuguesa competem, habitualmente, em campeonatos fora do país, sobretudo em Espanha, “algo que não aconteceu nos últimos tempos devido à pandemia”.
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