O circuito mundial de surf (WSL) e a Associação Internacional (ISA) da modalidade anunciaram hoje um princípio de acordo com vista aos princípios de qualificação para os Jogos Olímpicos de Tóquio2020.
O princípio de acordo entre as duas partes, hoje anunciado, determina que os surfistas do circuito mundial terão acesso a 18 vagas disponíveis, 10 para homens e oito para mulheres.
As restantes 22 vagas serão atribuídas consoante a participação nos World Surfing Games de 2019 e 2020, organizados pela ISA, e nos Jogos Pan-Americanos Lima2019, que vão incluir pela primeira vez a modalidade.
Duas vagas, uma no masculino e outra no feminino, serão ainda atribuídas ao Japão, país anfitrião dos Jogos que estreiam o surf no quadro olímpico.
Outra das medidas acordadas é a necessidade de os surfistas da WSL estarem disponíveis para representarem as seleções nacionais nos World Surfing Games em 2019 e 2020, no caso de serem selecionados.
A proposta será agora submetida a aprovação do Comité Executivo do Comité Olímpico Internacional (COI), na reunião agendada para fevereiro de 2018.
Portugal conta com um representante no circuito profissional, Frederico Morais, que terminou a temporada de 2017 no 14.º posto, naquele que foi o seu ano de estreia.
Nos World Surfing Games de 2017, Portugal terminou no segundo lugar, atrás da anfitriã França, tendo participado com Pedro Henrique, terceiro classificado no aberto, José Ferreira, Guilherme Fonseca e Miguel Blanco, no quadro masculino, e Teresa Bonvalot e Carol Henrique no feminino.
O presidente da Associação Internacional, Fernando Aguerre, mostrou-se “feliz” pelo que considerou ser “um acordo histórico” que garante que “os melhores do mundo vão competir pelo ouro na estreia do surf em Tóquio” e “condições universais de acesso” à prova olímpica.
Já a diretora-executiva do circuito mundial, Sophie Goldschmidt, realçou a “plataforma incrível” dos Jogos Olímpicos e a parceria entre a WSL, a ISA e os próprios atletas para um acordo para o apuramento.
Comentários