A surfista norte-americana Caroline Marks venceu no sábado pela primeira vez o circuito mundial da Liga Mundial de Surf (WSL), enquanto o brasileiro Filipe Toledo revalidou o título nas finais disputadas em Trestles, nos Estados Unidos.
Na final feminina, Caroline Marks bateu a havaiana Carissa Moore, pentacampeã mundial, 'à melhor de três' baterias, por 2-0 (17,1 pontos na primeira e 14,6 na segunda, contra 14,97 e 13,53), depois de ter deixado pelo caminho a compatriota Caitlin Simmers e a australiana Tyler Wright.
Marks, de 21 anos, sucede à australiana Stephanie Gilmore, que este ano falhou as finais, ao terminar o circuito no sexto lugar.
A portuguesa Teresa Bonvalot, suplente entre a elite, terminou o ano no 18.º posto, após ter alinhado nos três primeiros campeonatos do ano.
No quadro masculino, Toledo, que, tal como em 2022, detinha a 'lycra amarela', de líder do circuito, no final das 10 etapas da época regular, estando já apurado para a final, derrotou o australiano Ethan Ewing também em dois 'heats' (2-0), com 17,97 e 14,27, contra 17,23 e 12,37 do adversário.
Toledo, de 28 anos, revalidou o titulo, reforçando o domínio brasileiro na competição, o quinto seguido, depois dos triunfos de Gabriel Medina, em 2018 e 2021, e Ítalo Ferreira, em 2019.
O havaiano John John Florence foi o último surfista a quebrar esta predominância, com o ‘bis’, em 2016 e 2017, quando interrompeu a sequência iniciada por Medina, em 2014, e continuada por Adriano de Sousa, em 2015.
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