Há uma temporada (2023-2024), Guilherme Ribeiro dependia de si mesmo para garantir o ingresso no Challenger Series (CS), circuito secundário da Liga Mundial de Surf (WSL).
A porta abriu-se após alcançar o 5.º lugar no QS da Costa da Caparica, etapa que fechou as contas regionais do acesso ao CS, antecâmara do Championship Tour (CT), circuito que reúne a elite mundial do surf.
O surfista da Costa de Caparica terminou a temporada em 7.º do ranking do Qualifying Series (QS), circuito regional da WSL e garantiu, em estreia, uma das sete vagas europeias no Challenger Series 2024.
Este ano, 2024-2025, Gui Ribeiro está na luta pela requalificação para o CS 2025 e tem na Caparica, exatamente no mesmo palco, a derradeira hipótese de garantir o bilhete.
Ao olhar para a hierarquia do QS, somos levados a pensar que Guilherme Ribeiro, 22 anos, ao ocupar a 19.ª posição (2142 pontos), está longe da qualificação para o Challenger Series.
No entanto, uma análise quantitativa mais cuidada, constatamos que a portas de entrada situada no sétimo posto da hierarquia está à distancia de um bom resultado na praia do Paraíso, Costa de Caparica, QS com estatuto 3000 (3 mil pontos) no quadro masculino.
“Não é necessário ganhar”, garantiu ao SAPO Desporto. “Sei que, em termos de posições, parece que estou muito atrás e longe, de 19.º para o 7.º, mas matematicamente não estou assim tão atrás”, ressalvou.
“Estou idêntico em relação ao ano passado”, recordou o surfista da Caparica que recorre à contabilidade, matéria em que tem sido sempre coadjuvado pelo seu pai.
“O 5.º lugar pode dar, o terceiro dá de certeza”, garantiu o surfista que nunca subiu ao pódio na praia que o viu nascer. “Nunca ganhei em casa, na Caparica, mas já garanti a qualificação para o Challenger”, relembrou. “Já sei o que é apurar-me à última”, sorriu.
Estreia-se hoje no heat 7 da ronda 64. Afirma estar bem preparado e focado. “Surfei todos os dias nesta praia durante o último mês”, confessou o surfista que volta a ser a cara do cartaz de promoção do evento regional da Liga Mundial de Surf.
“É um orgulho estar no cartaz. É um cartaz muito mais íntimo, especial e é no sitio que cresci a surfar”, confessou. “É mais um cromo, mas é um cormo para o qual olho e sinto orgulho em estar ali a representar a Costa”, acrescentou.
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