Joel Parkinson, ex-campeão mundial de surf, considera Gabriel Medina o melhor surfista da atualidade. “Medina é melhor”, disse o Wildcard Performance da 11.ª edição do Capítulo Perfeito, evento especial de ondas tubulares em Carcavelos, Cascais.

“É o melhor, mas está lesionado”, acrescentou “Parko" ao analisar a atualidade do circuito mundial.

Entre os compatriotas, “Ethan (Ewing)” é o nome saído debaixo da língua de Joel Parkinson, vencedor do circuito mundial (ASP World Tour), em 2012. “Está a surfar muito bem”, elogiou o antigo surfista profissional de 43 anos.

Veterano do CT após 17 anos entre a elite, rookie do ano em 2001 e retirado em 2018, veio a Portugal e a Carcavelos “para se divertir”, assumiu em conversa com os jornalistas após cair nos quartos de final do campeonato de tubos em Carcavelos, num heat em que o português Nic von Rupp e o brasileiro Victor Bernardo asseguraram presença nas meias.

De licra encarnada vestida, deixou confissões no final da escadaria que liga o areal à zona reservada aos atletas. “É bom estar de volta, muito bom. Já surfei há muito tempo aqui em Carcavelos. É é um bom campeonato”, disse.

Os elogios estenderam-se ao país. “Portugal é um país fantástico. É um país de surf, de bons surfistas e é bom estar aqui”, sublinhou. “Tenho boas memórias”, reforçou.

Sem transparecer frustração da eliminação, Joel Parkinson foi categórico. “Vim para me divertir”, afirmou o segundo campeão mundial presente no 11 aniversário do “campeonato” de ondas tubulares.

“Estou cá há uma semana. Vim com a família”, referiu o convidado surpresa da organização em 2025.

Aproveitando a estadia em Portugal, “talvez vá a Peniche” para surfar e recuperar memórias de velhos tempos. Fora da agenda está o assistir in loco à etapa do CT e resta-lhe ver por um ecrã, já em casa. “Acompanho a WSL, sim”, garantiu.

O MEO Rip Curl Pro Portugal, Peniche, Supertubos, 3.ª etapa do Championship Tour (CT), que arranca a 15 de março e terá período de espera até 25 é um tema introduzido na conversa.

Detém-se a falar da paragem portuguesa do CT.

“Vim para aí 10 vezes (foram nove) a Peniche (Supertubos), apontou Joel Parkinson, veterano surfista australiano que lamenta faltar-lhe uma vitória em águas portuguesas.

Esteve perto de ser coroado, contudo. Foi 3.º classificado, em 2013 e 5.º, em 2011. Em 2018, último ano no Tour, e em 2010, ano de estreia em Portugal, tem o registo de lesionado na folha da WSL.

De sorriso aberto, despediu-se dos jornalistas e dos jovens fãs.