O português Vicente Pereira alcançou hoje o quarto título individual de campeão nos Mundiais de natação para pessoas com Síndrome de Down, competição na qual Portugal soma 26 medalhas após a quinta jornada.
O nadador do Sporting, que soma ainda mais três ouros nas estafetas e duas pratas em provas individuais, nadou hoje a final dos 100 metros mariposa em 1.13,64 minutos, fazendo cair o anterior recorde mundial (1.13,97) e conquistando o ouro.
Aos 17 anos, e a uma jornada do final da competição, Vicente Pereira contabiliza 10 subidas ao pódio, sendo campeão mundial dos 100 e 200 metros livres, e dos 50 e 100 mariposa, e vice-campeão mundial dos 50 costas e 200 estilos, e somando ainda medalhas de ouro nas estafetas de 4x100 e 4x200 metros livres, e de 4x50 estilos, e de bronze na estafeta mista de 4x50 livres.
Na última final da tarde, o quarteto formado por André Almeida, Diogo Matos, Filipe Santos e Vicente Pereira conseguiu a medalha de ouro na estafeta de 4x50 estilos, com a marca de 2.27,27.
Portugal, que beneficiou da desclassificação da estafeta italiana, partilhou o pódio com a Grã-Bretanha e o México, medalhas de prata e bronze, respetivamente.
Na final dos 200 metros costas femininos, Diana Torres conquistou a medalha de bronze, com a marca de 1.40,61, terminando atrás da canadiana Júlia Lane (1.33,71) e da mexicana Melissa Narváez (1.37,80), ouro e prata, respetivamente.
Durante a manhã, João Vaz conseguiu a prata nos 400 metros estilos, e a estafeta mista (Filipe Santos, Filipa Reis, Diana Torres e Vicente Pereira) o bronze nos 4x50 livres.
Após cinco dias de competição, Portugal soma 26 medalhas, nove das quais de ouro, e ocupa o segundo lugar no quadro de medalhas, atrás da Grã-Bretanha, que tem 39 subidas ao pódio, e à frente dos Estados Unidos, que seguem na terceira posição, com 18.
A 10.ª edição do Mundial DSISO (Organização Internacional de Natação para Síndrome Down) de natação adaptada e natação artística junta cerca de 200 atletas, entre os quais 10 portugueses, de 24 países.
Na natação adaptada para pessoas com Síndrome de Down, os atletas competem divididos em duas classes, consoante o grau da doença, de origem genética e da área da deficiência intelectual
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