O britânico Adam Peaty, a sueca Sarah Sjostrom e a húngara Katinka Hosszu dominaram o dia de hoje nos Mundiais de natação, a decorrer em Budapeste, com a conquista de títulos mundiais na Hungria.
Campeão olímpico na especialidade e do mundo em 2015, o britânico fez os 100 metros bruços em 57,47, batendo o norte-americano Kevin Cordes e o russo Kirill Prigoda.
O atleta de 22 anos confirmou o domínio ao estabelecer, na final, o segundo melhor tempo da história dos Mundiais, ainda que tenha ficado aquém do recorde mundial, estabelecido por ele próprio nos 57,13 segundos.
Peaty tem como objetivo o ‘Projeto 56’, que se prende com baixar o recorde abaixo dos 57 segundos, mas disse depois da prova que ainda tem “muitas corridas de 57 antes de baixar a fasquia”.
O duplo ouro da Grã-Bretanha no dia de hoje chegou por Benjamin Proud, que venceu o primeiro título mundial da carreira, ao conquistar o ouro nos 50 metros mariposa.
Aos 22 anos, o jovem nadador cumpriu a final em 22,75 segundos, com o brasileiro Nicholas Santos a demorar mais quatro centésimos e o ucraniano Andrii Govorov a ficar-se pelo bronze, com 22,84.
É a primeira medalha para a Grã-Bretanha na categoria desde 2001, quando Mark Foster conquistou bronze, e a primeira para Proud nos Mundiais, depois de em 2016 ter sido quarto nos 50 metros livres dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.
A nadar ‘em casa’, a Katinka Hosszú ultrapassou hoje Michael Phelps e igualou Ryan Lochte como detentora de mais títulos em 200 e 400 metros estilos, com seis, ao vencer a prova mais curta com 2.07,00 minutos, à frente da japonesa Yui Ohashi e da norte-americana Madisyn Cox.
A ‘dama de ferro’, de 28 anos, levou a arena ao rubro na última prova do dia, com uma performance em que saiu na frente desde o início e venceu confortavelmente, conquistando, desde 2009, o sexto ouro, e a décima presença no pódio, nesta categoria em Mundiais.
Nos 100 metros mariposa, a sueca Sjostrom confirmou o favoritismo ao vencer a prova, obtendo o quinto título mundial, depois de 2009, 2013 e 2015 (dois títulos).
A sueca ficou a cinco centésimos do recorde mundial e não escondeu a surpresa no final, porque sentia “que estava mais lenta do que no domingo”, durante a qualificação, mas acabou por dominar a final, com 55,53 segundos, à frente da Australiana Emma McKeon e da norte-americana Kelsi Worrell.
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