O presidente da Federação Portuguesa de Natação (FPN), António José Silva, vai recandidatar-se a um terceiro mandato em 2020, com o objetivo de consolidar o projeto iniciado em 2012, considerenado que “está na altura de começar a ganhar medalhas”.
Eleito pela primeira vez em 2013, António José Silva assumiu, em declarações à agência Lusa, a vontade de continuar na liderança da FPN, para “cimentar o que foi feito e projetar o futuro”.
O presidente da FPN elenca em três pilares o plano para o quadriénio 2020-2024, mantendo, na alta competição, “a aposta na natação pura, nas águas abertas, no polo aquático, e na natação artística”, com a convicção de que “não chega só participar”.
“Tem havido um crescimento evidente da modalidade, mas não chega só participar, está na altura de começarmos a ganhar medalhas”, referiu.
O responsável federativo reconheceu o desejo de continuar a “assumir a natação como a modalidade de maior prática desportiva em Portugal, alargando o projeto Portugal a Nadar, que conta já com mais de 100.000 praticantes”, e de “tornar a natação conteúdo obrigatório no primeiro ciclo do ensino básico”.
No quadriénio 2020-2024, António José Silva, por agora candidato único, quer também “aumentar a qualidade da intervenção na certificação dos clubes, para melhorar a capacidade de captação”.
O presidente da FPN, que sucedeu a Paulo Frischknecht, destaca a autonomia e crescimento financeiro do organismo, que disse “só depender em 35% do Instituto Português do Desporto e Juventude”.
“Em 2013, tínhamos um orçamento de 2,3 milhões de euros e o deste ano rondou os oito milhões, dos quais 65% provenientes de receitas próprias”, completou.
Com cinco atletas já qualificados para os Jogos Olímpicos Tóquio2020, António José Silva considera que “o ótimo seria conseguir mais quatro apuramentos na natação pura, um nas águas abertas e o do dueto de natação artística”.
No entanto, o presidente admite que “o muito bom seria conseguir mais dois lugares na natação pura e um nas águas abertas”.
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