A nadadora olímpica portuguesa Tamila Holub integra a comitiva da natação portuguesa em ação a partir de hoje nos Jogos do Mediterrâneo Oran2022, pronta “para competir, lutar por finais e por medalhas” a caminho dos Europeus.

“O foco da natação são os campeonatos da Europa de agosto. Estamos aqui, não em pico de forma, mas prontos para competir, para lutar por finais e por medalhas”, garante a nadadora de 23 anos.

Nascida na Ucrânia, é por Portugal que compete e participou nos Jogos Olímpicos do Rio2016 e de Tóquio2020, repetindo a presença nos Jogos do Mediterrâneo depois de ter sido 10.ª nos 400 metros livres e sétima nos 800 livres há quatro anos.

No regresso, fará os 200, os 400 e os 800 livres, integrando uma lista de convocados com 16 nomes, num misto entre experiência, com vários atletas olímpicos, e juventude, com alguns menores de 18 anos e outros nomes em ascensão.

A atleta do Sporting de Braga, há muito um dos nomes fortes da modalidade em Portugal, considera que as atenções colocadas na natação em Oran2022, com uma comitiva numerosa e repleta de recordistas nacionais, não prejudicará a performance, mas é antes uma “pressão saudável que faz sempre bem”.

Entre os escolhidos estão vários atletas mais novos que têm dado cartas no último ano, de Diogo Ribeiro a Camila Rebelo, e Holub vê valor em todos, garantindo que as femininas “estão prontas e sabem o que têm de fazer”.

A título pessoal, está “a apontar para as medalhas”. “Sinto-me capaz disso, agora é ver se o corpo responde. Estamos em momento pós-olímpico”, explica.

A caminho dos Europeus de agosto, em Roma, grande parte dos eleitos terão lá o pico de forma, pela importância que tem não só enquanto evento em si como para o novo ciclo olímpico, este mais curto.

“Serem só três anos parece que torna tudo mais dinâmico, mais suave. Psicologicamente torna-se duro, no início de 2019 já estávamos a preparar os Jogos, entretanto parou. Para estes é ótimo, são já aí”, avalia.

Já a olhar para os campeonatos da Europa, a expectativa é que possa “bater o recorde pessoal”.

“Sinto que sou capaz. Quero pensar já nos próximos Jogos Olímpicos [Paris2024] e aproximar-me dos mínimos, que são recordes pessoais. É focar-me nisso. Sinto que se os conseguir, muitas coisas boas virão a partir daí”, refere.

Em Tarragona2018, a natação conseguiu quatro medalhas, a prata de Ana Catarina Monteiro, que também regressa, nos 200 mariposa, o bronze de outro ‘repetente’, Alexis Santos, nos 200 estilos, e outros dois terceiros lugares, de João Vital (400 estilos) e Diana Durães (400 livres).

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