O diretor desportivo da Federação Portuguesa de Natação (FPN) disse este domingo que Diogo Ribeiro, ouro nos 50 e 100 metros mariposa, e Angélica André, bronze nos 10 km águas abertas, colocaram a modalidade “na ordem do dia”.
Num texto de balanço publicado hoje no sítio oficial da FPN na Internet, José Machado avaliou a participação portuguesa nos Mundiais aquáticos, com os dois títulos de Ribeiro e o bronze de André como grande destaque, além de outras classificações de relevo, como o da estafeta mista das águas abertas, o outro ‘top 8’ da participação.
“Fácil é considerar esta participação de Portugal, em Doha2024, como a melhor até aos dias de hoje. Cumprimos os objetivos? Difícil responder”, admite o técnico.
Além dos diplomas, há outros três ‘top 10’, entre a artística, com Beatriz Gonçalves e Cheila Vieira, Camila Rebelo nos 100 metros costas e a estafeta masculina de 4x100 metros estilos, com 14 classificações entre os 16 melhores, equivalente a semifinalista.
Foram alcançados três novos recordes nacionais e mais uma vaga nos Jogos Olímpicos Paris2024, por Angélica André, e neste capítulo, admite o diretor, Portugal não “atingiu o pretendido”, tendo até 23 de junho para ‘alargar’ o contingente.
Os ‘quase’ da estafeta 4x100 estilos, que ainda pode ser chamada caso outros países com melhor marca não qualifiquem dois atletas a título individual, da artística, com Gonçalves e Vieira a perderem no dueto livre a possibilidade de apuramento, falhando por pouco, e Tiago Campos, primeiro reserva nas águas abertas, são também lembrados.
“São estes resultados, particularmente as medalhas do Diogo e da Angélica, que permitem colocar a natação na ordem do dia, e que se fale de natação pelos motivos certos”, conclui José Machado.
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