Diogo Ribeiro saltou para a ribalta quando, aos 17 anos, venceu três medalhas de ouro nos Mundiais Juniores na natação e bateu o recorde mundial nos 50 metros mariposa, no início de setembro.
Mas antes tinha-se tornado no terceiro nadador a dar uma medalha a Portugal, conquistado nos Europeus absolutos em Roma, onde ficou com o bronze na prova dos 50 metros mariposa, com apenas 17 anos, numa prova onde mediu forças com consagrados na especialidade.
Oiça 'Slow Talk', com Diogo Ribeiro
Os fantásticos resultados de 2022 valeu-lhe a alcunha de Michael Phelps português. Em março bateu Recordes Nacionais por dez vezes e mostrou ao que vinha, um ano depois de um grave acidente que quase lhe roubava o sonho na natação: foi atropelado quando andava de mota em Coimbra, acordou uma cama do hospital onde esteve um mês, antes de iniciar um período de fisioterapia e recuperação que se esperava ser de um ano.
Dois meses depois, estava de pé, pronto para treinar.
É a sua capacidade de superação que faz de Diogo Ribeiro um atleta diferente.
"A capacidade de se focar num objetivo [que fazem dele um nadador fora do normal]. Por exemplo, depois do Bronze Europeu, em vez de ir celebrar com os outros nadadores que terminavam a época, entrou em modo treino. Mostrou uma maturidade incrível. Foi sozinho para o Peru, muito antes das provas, com o fisioterapeuta e o treinador e preparou-se o melhor possível. Foi ele quem se convenceu que era possível fazer três Ouros e um Recorde Mundial e depois convenceu-nos a nós", contou José Machado, diretor desportivo da Federação Portuguesa de Natação (FPN) ao 'DN' em setembro último.
A carreira de Diogo Ribeiro em imagens
Depois de trocar Coimbra por Lisboa onde representa o Benfica, Diogo Ribeiro deu um grande salto nas suas capacidades.
No Centro de Alto-Rendimento do Jamor está a ser moldado pelo técnico brasileiro Alberto Silva, mais conhecido como Albertinho, o homem que trabalhou com César Cielo e Thiago Pereira no Brasil, atletas medalhados olímpicos pelo Brasil.
Integrado no projeto Olímpico Paris 2024, Diogo Ribeiro faz sonhar os portugueses com medalhas em Europeus, Mundiais e Jogos Olímpicos.
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