O piloto Ricardo Teodósio (Skoda Fábia R5) apresentou hoje um protesto por uma penalização de 10 segundos que lhe foi atribuído no Rali de Portugal, que lhe valeu a perda do segundo lugar nas contas do campeonato nacional.

A penalização surgiu na sequência de um alegado atraso de um segundo no controlo de chegada na sexta-feira, que o piloto algarvio contesta.

"Não podemos ser penalizados por algo que não fizemos. Chegámos à hora, aliás já estava junto à porta de entrada há muito tempo", explicou Ricardo Teodósio.

A questão tornou-se mais relevante porque no último troço da manhã, em Amarante, o piloto do Skoda, que seguia no segundo lugar entre os portugueses, teve um problema na caixa de velocidades e perdeu 45 segundos em relação a Bruno Magalhães, que era o terceiro melhor português.

Com essa perda, somada à penalização de dez segundos, Teodósio ficou, na geral, atrás de Magalhães por seis segundos, perdendo o terceiro posto, precisamente na derradeira etapa que contava para o Campeonato de Portugal de Ralis [CPR], e com isso somou menos três pontos.

O piloto algarvio, que devido ao problema mecânico sofrido hoje, já não fará o resto do rali, espera agora uma decisão da Direção de Prova em relação ao protesto.

Mesmo que a penalização se mantenha, Ricardo Teodósio continuará na liderança do CPR, com 88,18 pontos, sendo que o resto do pódio é, agora, constituído por Armindo Araújo (Hyundai i20 R5) que subiu ao segundo posto, com 60,44 pontos, e Bruno Magalhães, também em Hyundai, com 53, no terceiro lugar.

Nas contas pela ‘honra' de ser o melhor português no Rali de Portugal, uma vez que as contas do CPR já estão fechadas, Armindo Araújo continua a liderar, com uma vantagem de 2.12 minutos para o segundo, Bruno Magalhães, e 7.10 para o estreante nesta prova, Pedro Almeida, ao volante de um Skoda Fábia R5.