O presidente do Automóvel Club de Portugal (ACP), Carlos Barbosa, reconheceu hoje satisfação com a forma como decorreu o Rali de Portugal, que hoje terminou em Fafe, e prometeu que a prova vai continuar se houver apoios oficiais.
"Se as entidades oficiais nos apoiarem, continuamos com certeza", afirmou o responsável da entidade que organiza a prova portuguesa do mundial de ralis, em declarações à Lusa.
Sobre a 52.ª edição do Rali de Portugal, Carlos Barbosa fez um balaço é "muito positivo", destacando o "bom comportamento" do público e o grande interesse desportivo que despertou, por ter havido vários líderes, até ao triunfo final do belga Thierry Neuville (Hyundai i20).
"Estou muito contente", comentou, agradecendo o apoio das câmaras municipais do norte do país, quando estava acompanhado do autarca de Fafe, Raul Cunha.
Questionado sobre a dureza da prova, sobretudo no segundo dia etapa (sexta-feira), o presidente do ACP relativizou, apesar do abandono de pilotos como o francês Sébastian Ogier (Ford Fiesta) e do estónio Ott Tänak (Toyota Yaris), que tinham vencido os ralis anteriores do Mundial: "Os ralis são assim mesmo”.
"Uma das classificativas foi toda refeita por causa dos incêndios. Eles [pilotos] tiraram as notas que quiseram, viram como é que estava, uns andaram mais depressa, outros com mais cautela. A verdade é que acabou por ditar um pouco um afastamento de um ou dois pilotos. Acho que, desportivamente, ganhou quem tinha de ganhar", rematou.
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