O presidente do Automóvel Club de Portugal (ACP) disse hoje que o comportamento do público no rali de Portugal tem sido "uma chapada de luva branca" a quem não acreditava que seria possível organizar a prova devido à pandemia.
"É uma chapada de luva branca que se dá a quem não acreditava que a gente não conseguia fazer um rali no meio da pandemia, no meio da confusão", afirmou Carlos Barbosa, em declarações à Lusa.
Falando em Lousada antes do início da superespecial da Costilha, a última classificativa do dia, disse estar "agradavelmente surpreendido com o comportamento das pessoas".
"Fiz todas as especiais esta manhã, sobrevoei todas as especiais esta manhã e agora de tarde, com Mortágua e tudo, e vi o público todo muito espaçado e um trabalho excecional da GNR" assinalou.
Carlos Barbosa disse que "estão de parabéns os autarcas e a GNR", mas, "sobretudo, o público que está aqui no rali".
O dirigente assinalou haver menos espetadores este ano, o que considerou positivo.
"Os espetadores que temos estão bem espalhados. As próprias zonas espetáculo foram alargadas. Em sítios em que, no ano passado, a malta estava toda concentrada nas encostas, agora parece que não está lá ninguém", acrescentou.
Carlos Barbosa falou, também, da prova citadina que se vai realizar no sábado no Porto, na zona da Foz, recordando que não vai ser autorizada a presença de público nessa classificativa.
"Na foz, não haverá público. Aquilo está fechado, foi blindado. Não há publico, porque o Rui Moreira [presidente da câmara do Porto] não quis, e bem, mandar vir bancadas para 5.000 pessoas, quando só precisam estar 1.500", referiu.
O presidente do ACP disse concordar com a opção de Rui Moreira, porque, indicou, "não fazia sentido o investimento".
"Este ano não há público no Porto, mas perto há dezenas de sítios para ver o rali", concluiu.
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