Miguel Oliveira (KTM) terminou hoje em 21.º e penúltimo lugar o primeiro dia de treinos livres para o Grande Prémio das Américas de MotoGP, que se disputa no domingo no circuito de Austin, no Texas.
O piloto da KTM gastou 2.06,27 minutos na melhor das voltas efetuadas, já na segunda das duas sessões do dia, a 2,419 segundos do mais rápido, o espanhol Maverick Viñales (Yamaha), que fez o melhor registo em 2.05,389 minutos.
Ainda assim, Miguel Oliveira superou o seu companheiro de equipa, o malaio Hafyzh Syahrin, por 0,574 segundos.
O português tinha sido o 20.º mais rápido na primeira sessão, de manhã, tendo, então, superado também o espanhol Tito Rabat (Ducati), por 0,140.
Na sessão da tarde, Miguel Oliveira melhorou 1,759 segundos ao melhor tempo registado durante a manhã, ainda assim insuficiente para um lugar mais acima na tabela de tempos.
"Foi complicado adaptar-me à pista com esta mota. O circuito de Austin é traiçoeiro e é preciso algum tempo para perceber como se deve pilotar e a forma como a mota me pode ajudar a melhorar", começou por explicar o piloto de Almada, citado pela sua assessoria de imprensa.
O português confessou que não está "satisfeito com o resultado de hoje", mas que "é necessário aprender que é normal sofrer um pouco por ser a primeira vez" nesta pista.
"Trabalhámos tanto para conseguirmos o melhor resultado. Na qualificação [sábado], a meteorologia será um fator crítico, mas vamos dar o máximo", prometeu Miguel Oliveira.
O dia ficou ainda marcado pela sessão de homenagem ao norte-americano Nicky Hayden, antigo campeão em 2006 com a Honda, que morreu em 22 de maio de 2017, após um atropelamento quando treinava de bicicleta em Itália.
Na cerimónia, em que foi retirado o número 69 utilizado habitualmente por Hayden, participou o presidente da Federação Internacional de Motociclismo, o português Jorge Viegas.
"Não gosto destas cerimónias e espero que não voltem a acontecer por estas razões. Mas já que aconteceu, quando a Dorna [promotora do campeonato] fez a proposta, não hesitámos", explicou o dirigente português.
Jorge Viegas justificou esta distinção com o facto de "haver alguns pilotos que, independentemente do número de títulos [conquistados], são especiais", disse. "O Nicky era um deles", concluiu o presidente da FIM.
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