O motociclista português Miguel Oliveira (Kalex), que regressou hoje às pistas com um 13.º lugar no Grande Prémio da Comunidade Valenciana de Moto2, última prova do Mundial da categoria, manifestou-se conformado com a prestação nesta estreia em Moto2.
Na última prova da categoria, o vice-campeão mundial de Moto3 ainda ambicionava o ‘título’ de ‘rookie’ do ano, mas o objetivo ficou à distância de um ponto para o espanhol Xavi Vierge (Tech 3), 12.º na corrida de hoje.
“No final, não consegui estar perto do [Xavi] Vierge, para tentar a ultrapassagem e a primeira posição nos 'rookie', mas, depois de tantas corridas sem pontuar, fiquei a apenas um ponto desse prémio. As corridas são mesmo assim”, disse o piloto de Almada, citado pela sua assessoria de imprensa.
A prova de Valência assinalou a despedida de Miguel Oliveira da Leopard Racing, já que em 2017 ‘vestirá as cores’ da KTM.
“Foi uma corrida muito longa e creio que, depois de ter estado tanto tempo parado, e a recuperar de uma lesão como estive, torna-se complicado conseguir regressar com um ritmo de corrida elevado”, explicou o português.
Miguel Oliveira descreveu que “nas primeiras voltas, foi um pouco complicado”, porque lhe faltava “alguma confiança na roda dianteira” e quando o desgaste dos pneus aumentou “foi difícil ter tração na saída das curvas”, o que o obrigou a “fazer todas as ultrapassagens em momentos de travagem, causando um maior desgaste do pneu dianteiro”.
Miguel Oliveira tinha falhado as duas últimas corridas de Moto2 depois de fraturar uma clavícula na primeira sessão de treinos livres do Grande Prémio do Japão.
Na classificação do Mundial, Miguel Oliveira terminou na 21.ª posição, com 36 pontos, a apenas um de Vierge (Tech 3), que garantiu o ‘título’ de melhor ‘rookie’ do ano.
O francês Johan Zarco (Kalex), que já tinha assegurado o segundo título consecutivo, alcançou a sétima vitória da temporada, seguido do suíço Thomas Luthi (Kalex) e do italiano Franco Morbidelli (Kalex).
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