O piloto espanhol Joan Mir (Suzuki) admitiu hoje que lhe faltam palavras para descrever a emoção sentida ao conquistar, no Grande Prémio da Comunidade Valenciana, o primeiro título de campeão Mundial de MotoGP.
“Não sei se ria ou chore, sinto-me muito feliz. Quando se persegue um sonha durante a vida inteira e finalmente ele se concretiza , não se é capaz de assimilar tudo de imediato”, disse o piloto espanhol, no final prova, acrescentando: “ainda não tenho palavras”.
Joan Mir, que concluiu a prova na sétima posição, logo atrás do português Miguel Oliveira (KTM), confessou que agora o que mais deseja é celebrar o título “com a equipa e com a família”, e agradeceu a todos o que o ajudaram a conseguir “algo tão brutal, como ser campeão do mundo”.
O espanhol, de 23 anos, admitiu que a prova de Valência, foi bastante difícil: “Sofri muitíssimo nesta prova, a verdade é que não tinha sofrido tanto desde o início da época, mas verdade é que com trabalho conseguimos”.
Mir referiu que o título mundial era um objetivo a “longo prazo” que acabou por “chegar logo no segundo ano” na categoria principal.
“Quando assinei com a Suzuki não esperava ganhar tão rápido. Esta é uma ‘família’ mais pequena, com todo o respeito pelo resto das equipas, e ganhar com ela, sempre me disseram, tem um mérito extra. Agora aqui estou, não posso estar mais grato”, afirmou Mir, que voltou a dar um título à Suzuki, 20 anos depois do norte-americano Kenny Roberts Jr..
A vitória na penúltima prova da temporada, que termina no próximo fim de semana em Portimão, pertenceu ao italo-brasileiro Franco Morbidelli (Yamaha), tendo o português Miguel Oliveira (KTM) terminado na sexta posição.
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