A escuderia Williams apresentou hoje o seu novo monolugar para o Mundial de Fórmula 1, depois de um ataque informático ter frustrado a ideia inicial de fazer uma apresentação em realidade aumentada.
O FW43B apresenta uma decoração onde predomina o azul, com o nariz branco com laivos de amarelo, a "recordar os modelos que dominaram nos anos de 1980 e 1990", explicou a equipa, que agora é gerida pelo fundo norte-americano Dorilton Capital.
A equipa tinha planeado fazer a apresentação através de uma aplicação digital, que foi atacada e teve de ser desativada.
O objetivo passava por deixar os fãs acederem a "uma apresentação inovadora, nestes temos difíceis, mas, tristemente, não foi possível", lamentou a equipa, em comunicado.
O antigo chefe da divisão desportiva da VW, o alemão Jost Capito, assumiu a presidência da equipa e explicou que foi criado "um novo conceito para o carro de 2021".
"Um [conceito] que reconhece o nosso incrível historial e retém o espírito, foco e motivação que continua a ser o centro do ADN da Williams, ainda com olhos postos no futuro e com a ambição de regressar aos lugares da frente da grelha", assinalou Capito.
O mesmo responsável sublinhou que a Williams "é um ícone desportivo", que "forjou uma reputação de sucesso".
Para o piloto britânico George Russell, que fará dupla com o canadiano Nicholas Latifi, 2021 marca "um novo começo" para a equipa.
"É a equipa do momento. Tem um novo dono, um novo visual, uma nova marca e é o início de um novo começo", disse o piloto de 23 anos, revelando não ter recebido "qualquer promessa" quanto a um lugar na equipa Mercedes em 2022.
Esta será a primeira temporada em que a equipa não está sob o controlo da família Williams, do fundador Frank Williams, depois de o fundo Dorilton Capital ter assumido as rédeas da empresa em agosto de 2020.
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