O diretor desportivo da Mercedes, Toto Wolff, defendeu que o antigo heptacampeão mundial de Fórmula 1 Michael Schumacher, que hoje completa 50 anos, elevou a disciplina rainha do desporto automóvel a “uma nova dimensão”.
“Michael [Schumacher] teve um tremendo impacto na Fórmula 1, não só pelos seus incríveis recordes – que ainda estão para ser batidos -, mas porque mudou o nosso desporto para sempre", defendeu o dirigente austríaco, em comunicado divulgado pela escuderia germânica.
Wolff qualificou Michael Schumacher, que está afastado da vida pública desde que sofreu graves lesões cerebrais em consequência de um acidente de esqui em 2013, de um dos “pais fundadores” do sucesso da Mercedes no Mundial de Fórmula 1 e não deixou de assinalar o 50.º aniversário do piloto alemão, que conquistou sete títulos mundiais e 91 vitórias em grandes prémios.
“Como piloto, Michael [Schumacher] trouxe a Fórmula 1 para outro nível, com a sua atenção ao detalhe e experiência. Fazia tudo com grande determinação, a partir de reuniões com os engenheiros, e estava sempre à procura de novas maneiras para melhorar o seu desempenho”, disse.
Para o diretor desportivo da Mercedes, Michael Schumacher, nascido na pequena cidade alemã de Hürth (oeste), é “o mais bem-sucedido piloto de Fórmula 1” e “um ícone absoluto da modalidade, que dominou como mais nenhum outro”.
Antes de dar o salto para a Fórmula 1, Schumacher competiu pela Mercedes, marca que voltaria a representar no final da carreira, mas os principais êxitos foram obtidos ao serviço das escuderias Benetton e Ferrari.
Pela Benetton, o alemão conquistou os títulos mundiais de Fórmula 1 em 1994 e 1995 e pela Ferrari sagrou-se campeão cinco vezes consecutivas, entre 2000 e 2004.
“Desempenhou um papel crucial quando nos juntámos à Fórmula 1 e foi uma das pessoas que lançou as bases para o nosso sucesso futuro. Estamos extremamente gratos por tudo o que fez por nós”, acrescentou o diretor desportivo da Mercedes.
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