O presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia mostrou-se esta segunda-feira “orgulhoso com o regresso da Red Bull Air Race” às margens do Douro e por onde passaram cerca de 850 mil pessoas durante os dois dias da competição.

"É um enorme orgulho ter estado envolvido no regresso da Red Bull Air Race às margens do Douro. Um evento muito complexo, mas com impactos extraordinários na economia local, na internacionalização da nossa cidade, nas nossas memórias", destacou o autarca Eduardo Vítor Rodrigues em declarações à Lusa.

Segundo o responsável, trata-se de um evento coorganizado com a Câmara do Porto, num contexto de “duas cidades que se estimam”, e capaz de as “projetar para milhares de pessoas por todo o mundo”.

"A região precisa destes eventos, o país também. A região precisa de crescer e de se afirmar. E deve continuar", indicou.

O autarca manifestou agradecimento a todos aqueles que estiveram envolvidos no sucesso desta prova, desde as forças de segurança, "que garantiram todas as condições de prevenção num evento sem qualquer incidente, à organização da Red Bull ou ao ‘staff’ organizativo da própria Câmara de Gaia".

A competição Red Bull Air Race divulgou que 850.000 pessoas assistiram aos dois dias da competição que decorreu num traçado desenhado no rio Douro.

Depois de no sábado o registo de 250 mil ter representado um recorde num só dia da prova de acrobacia de aviões, os 850 mil contabilizados superam, segundo a organização, o número total das cinco etapas anteriores da edição deste ano, realizadas noutros locais fora de Portugal.

Segundo a organização, o recorde de assistência no Porto é de um milhão de espetadores, alcançado em 2008, numa edição em que no primeiro dia acorreram às duas margens 200 mil pessoas.

O ministro da Economia afirmou domingo acreditar que Portugal continuará no calendário da prova de aviões de acrobacia Red Bull Air Race.

"Vemos com bons olhos a sua continuação. É um esforço que o Governo central, as autarquias, os patrocinadores todos têm de fazer para que estes eventos continuem, mesmo requerendo um grande esforço de organização e de apoio financeiro", frisou Manuel Caldeira Cabral.

O governante espera que seja possível trazer o evento para o país no próximo ano, dando "continuidade a uma prova que tem, de facto, alavancado a notoriedade do Porto como cidade e tem trazido turistas ao Norte e uma enorme adesão popular".