Uma revisão do Código Mundial Antidopagem e os valores internacionais associados foi a nota de maior destaque do simpósio anual da Agência Mundial Antidopagem (AMA), que se realizou em Lausana, na Suíça.

O 15.º encontro anual da agência contou com 900 delegados da rede global, entre representantes de atletas, de federações, governos, órgãos regionais antidopagem, laboratórios acreditados e outras unidades, sob o tema ‘A caminho de 2021 – Navegar o futuro juntos’.

A nota de maior relevo do encontro foi mesmo a revisão do código, que entra em vigor em 2021 e cuja versão final está a ser trabalhada, para que possa ser sujeita a ratificação na quinta edição da Conferência Mundial do Doping no Desporto, marcada para Katowice, Polónia, em novembro.

O presidente da AMA, Craig Reedie, defendeu no seu discurso a decisão de setembro de retirar a suspensão do laboratório russo (RUSADA), na sequência do escândalo de doping generalizado que afetou o desporto do país, olhando para a decisão como “a certa a tomar”.

“Conseguirmos aceder aos dados foi um grande passo em frente em toda esta ‘saga’. Agora, temos de nos certificar que esses dados são completes e autênticos. (...) Algumas decisões recentes do Tribunal Arbitral do Desporto reforçaram a importância de cumprir os procedimentos e apresentar provas com todo o cuidado”, atirou.

O plano da AMA até 2021 inclui ainda várias reformas no funcionamento dos sistemas internacionais de deteção e autorizações, mas também na investigação académica, em programas de educação e no desenvolvimento de mais organizações que combatam o doping.

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