O nadador do Sporting, que na segunda-feira tinha conseguido um ouro e uma prata, garantiu hoje os títulos mundiais dos 200 metros livres, 50 mariposa, e da estafeta de 4x100 metros livres, juntamente com Diogo Matos, Diogo Reis e André Pereira.
Na estafeta, o quarteto português nadou em 4.53.00 minutos, fazendo cair o recorde mundial, que estava fixado em 4.55,48 e pertencia à Austrália, e impondo-se às equipas da Itália e da Grã-Bretanha, que terminaram nas segunda e terceira posições, respetivamente.
Na primeira final da tarde, Vicente Pereira impôs-se nos 200 livres, com a marca de 2.32,61, deixando a prata para o britânico Mark Evens (2.37,19) e o bronze para o compatriota André Almeida, que cronometrou 2.39,42.
Nos 50 metros mariposa, Vicente Pereira foi o mais rápido, com o tempo de 33,40 segundos, enquanto o também português Filipe Santos foi sexto, com 34,96.
A final dos 100 metros bruços rendeu duas medalhas a Portugal, com João Vaz a conseguir a prata (1.28,89), e Diogo Matos o bronze (1.30,95), ficando ambos atrás do italiano Paolo Zaffaroni (1.27,05), que conquistou o ouro.
Diana Torres, a única nadadora portuguesa nas finais de hoje, foi medalha de bronze na prova dos 50 metros mariposa, com o tempo de 43,59, que lhe valeu novo recorde nacional, atrás da britânica Amália Freeland (42,76) e da canadiana Julia Lane (40,43), medalhas de prata e bronze, respetivamente.
Na jornada da manhã, a estafeta mista portuguesa de 4x50 metros estilos, formada por Diogo Matos, Filipe Santos, Filipa Reis e Diana Torres, garantiu a medalha de bronze cronometrando 2.49,16 minutos, e ficando atrás da Itália (2.45,19) e do México (2.47,65), medalhas de ouro e prata, respetivamente.
Após dois dias de competição, Portugal soma 14 medalhas, e ocupa a segunda posição no ‘medalheiro’ liderado pela Grã-Bretanha, com 22 subidas ao pódio.
A 10.ª edição do Mundial DSISO (Organização Internacional de Natação para Síndrome Down) de natação adaptada e natação artística junta cerca de 200 atletas, entre os quais 10 portugueses, de 24 países.
Na natação adaptada para pessoas com Síndrome de Down, os atletas competem divididos em duas classes, consoante o grau da doença, de origem genética e da área da deficiência intelectual.
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