Portugal inicia na quarta-feira a presença nos Mundiais de canoagem da Alemanha, decisivos para o apuramento olímpico, com 12 tripulações, uma olímpica e três paralímpicas já com hipóteses de avançar para a final.
O K4 500 feminino, composto por Francisca Laia, Teresa Portela, Joana Vasconcelos e Maria Rei, precisa vencer a sua eliminatória para ser bem-sucedido, contudo, tem três opositoras de respeito, nomeadamente Polónia, Dinamarca e México.
As outras três hipóteses de acesso imediato à final são na canoagem adaptada, designadamente Norberto Mourão, em VL2, medalha de bronze nos Jogos Paralímpicos Tóquio2020, e Alex Santos e Floriano Jesus, em KL1.
Norberto Mourão, este ano ouro na Taça do Mundo da Hungria e prata no campeonato da Europa, em Montemor-o-Velho, tem de ganhar a sua regata para poder ir discutir as medalhas sem um desgaste intermediário.
No caso de Alex Santos e Floriano Jesus, que integram séries distintas, a margem é mais larga, já que os três mais fortes avançam para a final.
Fernando Pimenta também começa a competir em K1 1.000 e igualmente nos 500, não olímpicos, bem como o K4 500 metros de João Ribeiro, Messias Baptista, Kevin Santos e Emanuel Silva.
Início de competição para Teresa Portela igualmente em K1 500, com o qual tentará atingir Paris2024, além do já referido K4 500, bem como Kevin Santos, em K1 200, neste caso não olímpico.
Nas canoas, Inês Penetra e Beatriz Fernandes estreiam-se em C2 500 e Marco Apura avança em C1 1.000.
Tratando-se do campeonato do Mundo que vai decidir boa parte das vagas olímpicas, a federação optou por permitir um número muito pequeno de provas fora do programa de Paris2024, de modo a que os canoístas estejam plenamente focados e na máxima força para o seu objetivo principal.
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