O selecionador português de hóquei em patins disse hoje à agência Lusa que a equipa está bem, mas ainda tem “muito para trabalhar” até ao Europeu, que começa em pouco mais de uma semana, em Espanha.
“Aproveitámos o torneio da Catalunha para fazer jogos competitivos e conseguimos fazer bons jogos e ganhar o torneio e saímos com a sensação de que estamos bem, mas temos muito que trabalhar até ao Campeonato da Europa”, assumiu Renato Garrido.
Em declarações à agência Lusa hoje no Luso, concelho da Mealhada, Aveiro, onde estão desde o dia 28 de junho, e até 13 de julho, em estágio, o selecionador reconheceu que a equipa chegou de “espírito aberto”.
“Depois de uma época bastante difícil para todos eles, uma época desgastante, com muitos jogos, com atletas que jogaram a Liga dos Campeões, os campeonatos, taças, disputaram muitos jogos, mas apareceram aqui com espírito aberto”, realçou.
“De dia para dia, de semana para semana sentimos que estão a melhorar e tenho a certeza que nos vamos apresentar no nosso melhor nível” em Espanha, assumiu o selecionador.
Com o Campeonato da Europa de 2023 a disputar-se entre 17 e 22 de julho, em Sant Sadurni d’ Anoia, na Catalunha, o capitão da seleção, João Rodrigues, adiantou à agência Lusa que o estágio “é bom para tornar a equipa mais coesa”.
“Viemos para esta preparação com total disponibilidade física e, sobretudo, mental, quer para os treinos como para os jogos. Estamos completamente comprometidos com a causa, a causa de representar Portugal, e é o sonho de todos nós”, afirmou.
No dia em que a seleção falou aos jornalistas, o presidente do Município da Mealhada, António Gravato, disse à agência Lusa que “é um orgulho enorme para o município acolher, de ano para ano, desde 2005/06, os melhores do hóquei” português.
“Portugal já ganhou várias taças, já foi campeão europeu e mundial e passou por aqui, portanto, o Luso e a Mealhada têm condições extraordinárias e temos jogadores extraordinários e esperamos que traga uma grande taça para ser campeão europeu”, defendeu o autarca.
António Gravato assumiu ainda que a presença da seleção nacional de hóquei em patins “faz com que os mais novos possam progredir e começar a praticar” não só hóquei, mas “desporto, porque é bom para a saúde e para o seu crescimento”.
“Muitos daqui, felizmente, já tivemos daqui pessoas a sair principalmente para o hóquei como profissionais, portanto, é uma mais-valia”, rematou António Gravato.
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