O golfista Ricardo Melo Gouveia mostrou-se hoje muito satisfeito com a exibição protagonizada na abertura do 16.º Portugal Masters, no Dom Pedro Victoria Golf Course, onde o também português Tomás Bessa considerou ter feito “um ótimo resultado.”

“Foi uma volta sólida. Era aquilo que eu queria e também concretizar claro alguns ‘putts’. Hoje consegui fazer isso, especialmente nos primeiros nove buracos, mas o mais importante era sentir-me bem em campo, ganhar confiança para o resto dos dias e foi isso que aconteceu”, explicou Melo Gouveia, após assinar um primeiro cartão com 66 pancadas, cinco abaixo do Par.

O profissional português, membro do DP World Tour, arrancou do ‘tee’ do buraco 10 e chegou a liderar a prova, dotada de dois milhões de euros em prémios monetários, ao registar seis ‘birdies’ (nos buracos 11, 12, 15, 16, 17 e 2), mas um ‘bogey’ no último ‘green’ provocou uma queda no ‘leadeboard’ para o 14.º lugar.

“Acho que fui um bocadinho ganancioso demais no buraco 9 [o seu 18]. A colocação da bandeira está a pedir aquele ‘shot’, aquele falhanço, e eu acabei por cair na ratoeira. Mas dei um bom ‘chip’, um bom ‘putt’ e fiz aquilo que me competia. Não consegui fazer o Par, mas saio com sensações muito positivas para o resto da semana”, acrescentou o jogador de 31 anos.

Enquanto Melo Gouveia reconhecia ter feito hoje a “melhor volta do ano em termos de jogo”, Tomás Bessa considerava ter alcançado “um ótimo resultado para uma primeira volta no Portugal Masters”, após entregar um cartão com 67 ‘shots’, quatro abaixo do Par.

“Joguei bem, mereci fazer esse resultado, mas claro é sempre bom fazê-lo realmente, porque é um torneio do DP World Tour e é difícil fazer bons resultados nestes torneios, com este ‘field’ e com estas posições de bandeiras difíceis. Mas saio feliz desta volta”, frisou o jogador do Alps Tour.

Apesar de ter entrado “um pouco nervoso” e de ter falhado “alguns ‘drives’”, além de “algum azar em ‘putts’ de dois a três metros”, Tomás Bessa assegura ter ficado “muito satisfeito” com o seu nível de jogo no geral, o que lhe valeu uma vaga entre os 29.ºs classificados.

Já Ricardo Santos, também a jogar no percurso algarvio a manutenção no circuito europeu, à semelhança de Melo Gouveia, revelou-se um pouco desagradado com a falta de eficácia nos ‘greens’, onde não conseguiu converter várias oportunidades para ‘birdie’, terminando assim com 69 pancadas (-2) e entre os 57.ºs colocados, no limite do ‘cut’ provisório.

“Senti-me bem, especialmente nos ‘shots’ ao ‘green’. Dei muitos bons ‘shots’ e tive muitas oportunidades. É verdade que podia ter sido uma volta de cinco ou seis abaixo do Par, mas houve pelo menos quatro ‘putts’, de pouco mais de um metro, que falhei, assim como mais uma oportunidade no buraco 12. Estou contente com o jogo do ‘tee’ ao ‘green’, mas o ‘putt’ não esteve tão bom como nas últimas semanas”, sublinhou o algarvio, número 160 no ‘ranking’ do DP World Tour.

O líder inglês Jordan Smith, por sua vez, mostrou-se “muito feliz” pela forma como jogou a ronda inaugural em 62 pancadas, graças a sete ‘birdies’ e um ‘eagle’, e assumiu a liderança com a vantagem mínima sobre o duo de segundos classificados, o neerlandês Joost Luiten e o dinamarquês Jeff Winther.